Avanços na tecnologia e a experiência de compra em loja são duas das grandes tendências que irão moldar o retalho em 2019, indica a IGD. Os dados, em particular sobre o cliente, permitirão oferecer uma compra mais personalizada. Ao mesmo tempo, as questões de sustentabilidade irão mudar o modo como o retalho faz negócios e os estilos de vida saudáveis irão crescer, ainda mais, em popularidade, numa altura em que as oportunidades de compra estarão cada vez mais disponíveis em qualquer lugar e a qualquer momento.
Nos últimos 12 meses assistiu-se ao aparecimento de novos e mais rápidos sistemas de pagamento e ao estabelecimento de parcerias entre retalhistas e “players” da área da saúde para encorajar hábitos alimentares saudáveis. Este tipo de desenvolvimentos deverá intensificar-se ainda mais em 2019. De acordo com Toby Pickard, responsável de “insights” e inovação na IGD, “a maior tendência de 2019 será a continuação de uma rápida e radical mudança no setor alimentar e do retalho. Todos assistimos a esforços significativos quanto a novas e inovadoras tecnologias, um movimento que não dá sinais de abrandar. As expectativas dos ‘shoppers’ mudaram e os sectores do retalho e da indústria alimentar estão a trabalhar para responder às mesmas, em todas as áreas de negócio”.
Eis as cinco principais tendências identificadas pela IGD:
- Os dados indicam o caminho e serão pedra basilar no crescimento do retalho.
- Fazer o bem é bom para o negócio.
- As lojas físicas tornar-se-ão mais digitais
- Os retalhistas desempenharão um papel mais ativo no apoio aos estilos de vida saudáveis e bem-estar dos consumidores.
- O comércio social irá crescer com mais opções para a compra de produtos “on the go”.
“Em 2019, os retalhistas irão tentar tornar cada instante num momento de compras. O ato de comprar não só está a tornar-se cada vez mais conveniente, como também instantâneo. Os consumidores não necessitarão mais visitar a loja online do retalhista. À medida que veem filmes ou vídeos, serão capazes de acrescentar produtos a um carrinho de compras. Isto irá potencialmente mudar o modo como os retalhistas pensam em vender no futuro”, conclui Toby Pickard.