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5 tendências globais de retalho para 2024

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A importância da eficiência, a ascensão dos meios de comunicação do retalho e a necessidade de cumprir com as exigências de sustentabilidade estão entre as principais tendências de retalho identificadas pela equipa da IGD para o este ano.

Como explica Toby Pickard, retail futures senior partner na IGD, o cenário inflacionista que se mantém na maioria dos principais mercados é um desafio considerável, aumentando a base de custos para retalhistas e fornecedores e pressionando o rendimento dos compradores. “Esta situação conduziu a uma intensa concentração nos custos, melhorando a eficiência e proporcionando valor aos consumidores de novas formas. Levou também os retalhistas a investigarem novas fontes de receitas e de rentabilidade. Estas iniciativas estão a ajudar os retalhistas a redefinir a base de custos e a desenvolver modelos de entrada no mercado para o futuro“.

 

Imperativo da eficiência

Os retalhistas de todo o mundo procuram reforçar a eficiência nas suas operações, uma vez que o crescimento continua a ser difícil de gerar no meio da intensificação da concorrência. Como explica a IGD, mesmo ganhos marginais podem resultar em grandes poupanças.

A remoção da caixa e a mudança para o reabastecimento durante o horário comercial fazem sentido, do ponto de vista da folha de cálculo“, comenta Toby Pickard. “No entanto, 2024 pode ser o ano em que os retalhistas se apercebem da miopia competitiva de diminuir a experiência na loja“.

 

Importância da comunicação

Como resultado das suas extensas redes de lojas e ativos digitais, os retalhistas estão entre os maiores proprietários de meios de comunicação social, fator que estão a começar a utilizar.

Muitos retalhistas estão a tentar criar ecossistemas de “retail media” que permitam aos fornecedores interagirem com os compradores antes, durante e depois da sua experiência na loja. Além disso, os meios de comunicação do retalho já são vistos como uma importante fonte de receitas adicionais, que deverão aumentar no próximo ano, segundo a IGD.

Embora o desenvolvimento de redes de ‘retail media’ seja aparentemente uma vitória tripla – boa para os retalhistas, marcas e compradores -, há muito a fazer para provar que não se trata apenas de mais um ‘imposto’ sobre os fornecedores“, afirma Toby Pickard. “É necessária uma maior evolução em termos de medição e normalização para provar o seu valor real“.

 

Promessa da tecnologia

O sector da tecnologia oferece desafios e oportunidades. Embora os retalhistas procurem uma maior eficiência, experiências personalizadas e rentabilidade a partir de ferramentas como a inteligência artificial e a robótica, continuam a existir problemas de implementação. De acordo com a IGD, está a surgir uma disparidade entre os grandes retalhistas com recursos para investir e os pequenos operadores, o que conduz a uma lacuna na competitividade.

O ritmo da mudança torna difícil começar a utilizar as novas tecnologias“, destaca Toby Pickard. “Os retalhistas devem concentrar-se em alinhar os seus investimentos com os objetivos comerciais e procurar utilizar a tecnologia para permitir a mudança nas áreas mais importantes“.

 

Saúde e bem-estar

Os retalhistas estão a descobrir múltiplas oportunidades para se alinharem com as necessidades dos consumidores, no que diz respeito à saúde e ao bem-estar, bem como para defenderem positivamente diferentes aspetos da saúde. De acordo com a IGD, a recompensa pelos seus esforços é a capacidade de criar lealdade, bem como de se tornarem um “apoio de confiança” para as pessoas que aspiram a fazer escolhas mais saudáveis.

Ajudar os compradores a terem uma vida mais saudável é uma maratona“, afirma Toby Pickard. “A indústria deve contribuir para uma mudança positiva ou enfrentar uma intervenção crescente, à medida que os desafios da saúde pública se intensificam“.

 

Sustentabilidade

O ano de 2025 deverá assistir à concretização dos programas de sustentabilidade de muitos retalhistas, pelo que este ano será crucial em termos de garantir que os retalhistas são mais transparentes sobre o que estão a fazer e porquê.

De acordo com a IGD, os retalhistas terão todo o interesse em informar e educar os compradores para os levar a adquirir produtos e serviços mais sustentáveis, através de mais mensagens na loja e online, da utilização de meios digitais e de táticas de preços, promoções e incentivos.

Para cumprirem os seus compromissos de sustentabilidade para 2025, os retalhistas têm de avançar a um ritmo mais rápido do que nunca“, salienta Tony Pickard. “2024 será o ano do cumprimento. No entanto, com tanta coisa para resolver, decidir onde e como agir será um desafio“.

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Por Bárbara Sousa

I am a journalist and news editor with eight years of experience in
interviewing, researching, writing articles and PR editing/publishing.

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