A 31 de outubro assinala-se o Dia Mundial da Poupança e da Formação Financeira. Neste sentido, o Observador Cetelem Literacia Financeira 2019 inquiriu os portugueses sobre a importância que atribuem ao conhecimento financeiro. Em comparação com o ano passado, verifica-se uma redução na percentagem de inquiridos que consideram importantes as formações nas áreas financeiras. Esta percentagem passou de 53%, em 2018, para 44%, a conclusão é do Observador Cetelem Literacia Financeira.
Estas alterações na importância que os inquiridos atribuem à formação financeira poderá ser justificada com o facto de 48% dos portugueses considerarem que têm um nível de literacia financeira muito bom ou bom, percentagem que aumentou face aos 42% registados em 2018. Da mesma forma, diminui o número de portugueses que consideram que o seu conhecimento de literacia financeira não é nem bom nem mau (41% versus 35%). A percentagem dos que consideram o seu nível de conhecimento é mau manteve-se praticamente inalterado (8% face a 10%).
No entanto, mantém-se a percentagem de inquiridos (cerca de um quarto) que indicam sentir necessidade de formação financeira, em particular nas áreas de gestão orçamental (12%) e poupança (11%).
Para os que consideram as formações financeiras importantes, os portugueses elegem o Banco de Portugal como a entidade que deve ser a principal responsável pela formação (42%), seguido pelas instituições financeiras (33%), câmaras municipais (25%) e escolas (24%). Os inquiridos que mais importância conferem a este tema encontram-se entre os 25 e os 34 anos (57%).
Os resultados do inquérito revelam ainda que 35% dos portugueses dizem não se informar sobre a atualidade económica e financeira do país e os que se informam fazem-no uma a duas vezes por mês.