Novembro é mês de Black Friday e a ConsumerChoice realizou um estudo para conhecer o comportamento, as estratégias e as tendências dos consumidores nesta época. Este evento anual de compras continua a ser altamente reconhecido e aguardado pelos consumidores, com a maioria dos entrevistados (91%) a demonstrar um elevado nível de adesão.
Mais de metade dos inquiridos (55%) afirma poupar, em média, entre 10% a 25% nas compras feitas durante a Black Friday, enquanto 27% refere uma poupança até aos 50%. Na edição do ano passado, quase metade (42%) gastou entre 50 a 100 euros e apenas 24% investiu entre 101 e 300 euros nas suas compras.
36% dos entrevistados aguarda especificamente pela Black Friday para fazer compras de maior valor, como equipamentos informáticos e eletrodomésticos, mesmo que isso signifique adiar essas aquisições por vários meses. Comprar mais produtos do que habitualmente por um menor preço nas lojas e marcas favoritas é também uma estratégia de compra de 40% dos consumidores.
Produtos mais atrativos
Os eletrodomésticos de grande dimensão são os produtos mais atrativos durante as promoções da Black Friday, de acordo com 44% dos respondentes, logo seguidos pela informática (36%) e televisões (26%). Os pequenos eletrodomésticos surgem em quarto lugar das preferências (20%). Por outro lado, produtos nas categorias de áudio e vídeo, vestuário, calçado e fotografia não são avaliados com interesse prioritário durante este período de promoções.
Para 18% dos entrevistados, a Black Friday é a oportunidade ideal para adiantar as compras de Natal, aproveitando assim a ocasião para adquirir todos os presentes de uma só vez.
Para saber das melhores ofertas, 30% utiliza principalmente as redes sociais e 26% consulta os sites oficiais das marcas/lojas. Apenas 19% assume recorrer às notificações recebidas por e-mail, SMS ou outro formato.
O estudo inclui, ainda, um cenário hipotético que apresenta um dilema ético: comprar um produto desejado com um desconto de 80%, sabendo que a empresa violou direitos humanos e éticos para oferecer essa promoção. Os resultados revelaram que 51% se recusaria a fazê-lo, enquanto 49% dos entrevistados estaria disposto a comprar o produto.