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38 milhões de pessoas na União Europeia sem acesso a alimentos saudáveis e sustentáveis

Foto Shutterstock

Cerca de 38 milhões de pessoas na União Europeia não tem acesso a uma alimentação suficientemente saudável e sustentável, tendência que está a crescer desde 2015, indica a organização não governamental World Wild Fund for Nature (WWF).

O relatório do WWF salienta que o atual sistema alimentar da União Europeia depende fortemente da importação de matérias-primas agrícolas, como fertilizantes, para apoiar a agricultura intensiva, incentivando o consumo pouco saudável. “O sistema alimentar da União Europeia está a provocar a perda de biodiversidade e as mudanças climáticas, ao mesmo tempo que torna extremamente difícil para muitos cidadãos o acesso a alimentos saudáveis e sustentáveis“, afirma Giulia Riedo, responsável pela política alimentar e agrícola sustentável do WWF.

 

Consumo de carne

A proporção de terrenos de cultivo destinados à alimentação do gado é maior na Europa do que a média mundial, uma vez que o consumo per capita de produtos de origem animal é superior e há um forte mercado de exportação.

De acordo com o WWF, se a produção de origem vegetal for promovida e, consequente, se reduzir o consumo de carne, a importação de rações e o uso de fertilizantes diminuiriam em 23,4% e a alimentação saudável estaria mais acessível, ao reduzirem aqueles custos.

O relatório salienta que a União Europeia está particularmente exposta a distorções no mercado de fertilizantes, que representam 18% dos custos das matérias-primas para as culturas. Existem 179,9 milhões de hectares de terras agrícolas e 74% é fertilizado.

 

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