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27% dos grossistas de eletrodomésticos encontra-se em risco de incumprimento

De acordo com os dados do Insight View, aproximadamente 40% destas empresas foi constituído nos últimos 5 anos

Foto Shutterstock

As empresas de comércio por grosso de eletrodomésticos, aparelhos de rádio e de televisão têm tido um aumento relevante da faturação nos últimos anos. De acordo com os dados fornecidos pelo “Insight View”, o volume de negócios do último exercício financeiro mostra um aumento de 10% em relação aos valores pré-pandémicos. Mas, apesar deste aumento da atividade comercial, o elevado risco de incumprimento afeta 27% das empresas do sector.

Os dados fornecidos mostram que os grossistas de eletrodomésticos, aparelhos de rádio e de televisão estão especialmente concentrados nos grandes centros urbanos: Lisboa (31%), Porto (23%), Braga (8%), Setúbal (6%) e Aveiro (5%). Nos cinco distritos líderes do sector, a distribuição do risco é bastante semelhante.

 

Dimensão das empresas

Os grossistas de eletrodomésticos, aparelhos de rádio e de televisão são, quase na totalidade, micro (69%) e pequenas empresas (23%), contabilizado nove em cada 10 empresas do sector. 38% das empresas do sector foi constituído há menos de cinco anos e 10% no último ano. No entanto, durante os primeiros nove meses de 2022, foi constituído menos 38% de empresas comparando com o período homólogo de 2021.

Os prazos médios de pagamentos a fornecedores aumentaram de 58 para 63 dias, em 2021, e o prazo médio de recebimentos de clientes baixou de 106 para 102 dias, o que demonstra que existe um aumento na exposição de risco por parte dos fornecedores e uma diminuição dessa mesma exposição por parte das empresas face aos seus clientes.

Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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