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Promoção da Pera Rocha do Oeste deu visibilidade nos mercados externos

Entre 2017 e 2019, a ANP – Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha promoveu 15 iniciativas de promoção da Pera Rocha do Oeste em sete mercados estratégicos.

No seminário de balanço do projeto “Promoção da Pera Rocha nos Mercados Externos”, que decorreu nesta quinta-feira, dia 30 de janeiro, no Bombarral, a ANP deu conta dos números da iniciativa. Em três anos, a associação que representa 86% da produção da Pera Rocha em Portugal marcou presença em nove eventos internacionais. Convidou 18 jornalistas, chefs e bloggers estrangeiros a visitar a região Oeste, mostrando todas as fases de produção deste fruto e o seu potencial gastronómico. Deu a provar a Pera Rocha do Oeste em 1.730 voos da TAP com destino a Alemanha, França, Reino Unido, Espanha e Brasil e, em Paris, fez uma campanha publicitária que deu destaque em 700 mupis estrategicamente localizados na capital francesa.

O projeto contemplou ainda a criação da marca coletiva Pera Rocha do Oeste e uma nova identidade gráfica inspirada no Sr. Rocha, em homenagem ao produtor Pedro António Rocha que, em 1836, descobriu, por acaso, uma pereira diferente na sua propriedade na Ribeira de Sintra.

A iniciativa “Promoção da Pera Rocha nos Mercados Externos” teve como objetivo aumentar a visibilidade além-fronteiras desta variedade 100% portuguesa e potenciar o sucesso de internacionalização das empresas produtoras, sobretudo, em sete destinos estratégicos: Alemanha, Brasil, Espanha, França e Reino Unido, Peru, China.

Os dados do INE referentes a 2019 (período de janeiro a novembro) indicam que as exportações de pera atingiram os 90 milhões de euros, uma recuperação de 16% face a 2018.

A Pera Rocha do Oeste é um dos produtos agrícolas nacionais mais exportados e cerca de 60% da produção nacional é vendida nos mercados internacionais. Foi reconhecida em 2003 como Denominação de Origem Protegida (DOP), selo da União Europeia que certifica a qualidade e tradição de produtos alimentares e agrícolas. O selo garante que a produção se faz apenas nos 29 concelhos da região e que todo o seu processo se rege por regras e saberes certificados.

Por Bárbara Sousa

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