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União Europeia: comércio agroalimentar começou o ano a crescer

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Dados da Comissão Europeia indicam que o comércio agroalimentar da União Europeia recuperou em janeiro. Em causa o facto de as exportações terem atingido 19 mil milhões de euros, mais 4% do que no ano anterior.

O Reino Unido continuou a ser o principal destino, com um aumento de 3% nas exportações. Os números indicam que as exportações para a Suíça também aumentaram 16%, principalmente devido aos produtos de cacau. Em contrapartida, as exportações para a China caíram 13%, em grande parte devido a uma queda acentuada nas exportações de cereais.

A Comissão Europeia refere ainda que as exportações de café, chá, cacau e especiarias aumentaram 396 milhões de euros (+55%) em janeiro, em comparação com o homólogo de 2024, principalmente devido aos preços mais elevados do cacau e do café.

As exportações de produtos de confeitaria e chocolate aumentaram 150 milhões de euros (+18%), enquanto as exportações de produtos lácteos cresceram 119 milhões de euros (+8%), ambos devido em grande parte a ganhos de preços.

Em contrapartida, as exportações de cereais diminuíram 466 milhões de euros (-37%), principalmente devido a volumes mais baixos de trigo e milho. As exportações de oleaginosas e proteaginosas registaram uma quebra de 52 milhões de euros (-22%) e as de óleos vegetais de 40 milhões de euros (-17%), também devido à redução dos volumes.

 

Importações

Já as importações registaram um crescimento ainda mais acentuado, aumentando 7% em termos mensais e 19% em termos anuais, para 16 mil milhões de euros. A justificação foi, segundo a Comissão Europeia, os preços elevados do cacau e do café. O excedente comercial diminuiu para três mil milhões de euros, refletindo o aumento dos custos de importação.

As importações da Costa do Marfim (mais 438 milhões de euros, mais 77%) e do Gana (mais 233 milhões de euros, mais 153%) registaram os maiores aumentos em valor, impulsionados pela subida dos preços do cacau. Em contrapartida, as importações do Brasil (menos 140 milhões de euros, -10%) e da Ucrânia (menos 125 milhões de euros, -9%) diminuíram devido a volumes mais baixos de oleaginosas e cereais, enquanto as importações da Rússia diminuíram 79% em relação a 2024.

As importações de café, cacau e especiarias da União Europeia aumentaram 1,4 mil milhões de euros (+66%) em janeiro, impulsionadas pelo aumento dos preços do cacau e do café. As importações de frutas, frutos de casca rija e produtos não comestíveis também aumentaram, principalmente devido ao aumento dos preços. Em contrapartida, as importações de sementes oleaginosas, proteaginosas e açúcar diminuíram devido à queda dos volumes e dos preços.

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