Inteligência Artificial empresas
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Uma em cada cinco empresas já investe 750.000 dólares ou mais por ano em IA

EUA e Japão lideram este movimento

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Uma em cada cinco empresas que atualmente investem em Inteligência Artificial (IA) já despende 750 mil dólares ou mais por ano nestas tecnologias e quase metade dos inquiridos investe atualmente 250 mil dólares ao ano.

Esta é uma conclusão do mais recente estudo da Colt Technology Services, especialista em infraestruturas digitais, sobre IT Priorities Research, que inquiriu 1.236 responsáveis de TI em 13 países nas regiões dos Estados Unidos, Europa e Ásia.

Os países onde as empresas estão a investir mais de um milhão de dólares ano em tecnologias de IA são Singapura (27%), Reino Unido (18%) e Estados Unidos (14%). Por seu turno, mais de uma em cada quatro empresas (27%) em Hong Kong investe entre 750 mil e 999.999 dólares.

As empresas no Japão (90%), nos Estados Unidos (84%), na Alemanha (69%) e no Reino Unido (68%) são aquelas que, em todo o mundo, mais revelaram investir em IA.

Segundo o estudo, as empresas, nos países que já investem nestas tecnologias, consideram ser prioritário: 34% investm em inovação orientada por IA e desenvolvimento de produtos,  33% investe em IA generativa para desenvolvimento de conteúdos, 32% investe em cibersegurança e deteção de ameaças/riscos, 31% investe em IA para melhorar a experiência do cliente e também 31% investe em IA para impulsionar a otimização dos processos e aumentar os níveis de eficiência.

 

Prioridades tecnológicas

O estudo mostra igualmente que os futuros investidores – as organizações que ainda não investem em IA mas que planeiam fazê-lo em breve – estão a direcionar os seus investimentos para a automatização (37%), além de se manterem alinhados com as principais prioridades das empresas que já o estão a fazer atualmente, nomeadamente a cibersegurança (35%) e a melhoria da experiência do cliente (33%).

Buddy Bayer, COO da Colt Technology Services, afirmou que “este estudo é uma oportunidade única de aferirmos a forma como as empresas estão a investir e a aplicar a IA no seu quotidiano e para sabermos quais são as prioridades tecnológicas que estão a tentar equilibrar. Apesar das diferenças que existem entre os vários mercados e países/regiões, não podemos esquecer que fazemos todos parte de uma economia global interligada, e que, nesse contexto, uma infraestrutura digital segura e orientada por software é fundamental para a manter em movimento“.

O estudo adianta ainda que, a integração de funcionalidades de IA e de machine learning, é uma das prioridades mais referida pelas empresas (31% dos inquiridos no total), sobretudo em Itália (40%) e Singapura (37%). A segurança e a resiliência ocupam o segundo lugar da lista de prioridades, sendo referida por 29% dos inquiridos. Uma percentagem que aumenta para os 37% em Singapura e para os 32% em França e na Alemanha.

 

Principais indicadores por país

O Reino Unido e os Estados Unidos são os mercados que estão mais inclinados a darem prioridade à flexibilidade da rede, com 32% e 30% respetivamente a colocarem-na no topo da lista. Estes países também são aqueles mais dispostos a considerarem as suas redes como uma possível fonte de novas receitas (34% no Reino Unido, 30% nos Estados Unidos).

Já o Japão (35%) e a Alemanha (30%) destacam-se por darem prioridade à redução do impacto ambiental das infraestruturas, com 28% dos inquiridos no Japão focado em compreender esse impacto. Já nos Países Baixos este valor é de 26%.

Por seu turno, a Itália (34%) e a Espanha (28%) dão prioridade à implementação de novas ferramentas de colaboração e comunicação.

Quase um em cada quatro inquiridos (24%) na Suécia/Dinamarca e no Reino Unido referem a migração para a cloud como sendo prioritária.

Hong Kong, Reino Unido (ambos com 27%) e Japão (24%), consideram como prioritário a integração de outros países na sua rede.

Bélgica (32%) e Países Baixos (31%) dão mais prioridade às soluções de TI para as forças de trabalho remotas.

Mais de uma em cada cinco empresas em França (21%) e cerca de 20% na Alemanha, consideram que o essencial é compreender o impacto da computação quântica nas suas redes.

Uma em cada quatro empresas no Japão (25%), 20% em França e 19% em Hong Kong estão a alinhar as suas prioridades de TI para apoiarem Fusões e Aquisições nos próximos 12 meses.

Por seu turno, o edge computing é uma prioridade para Hong Kong (29%) e para o Japão (22%).

Na Colt, usamos as conclusões deste estudo para estarmos mais próximos dos nossos clientes, para compreendermos e anteciparmos os seus desafios, de forma a desenvolvermos as melhores soluções e continuarmos a oferecer a experiência de excelência pela qual somos reconhecidos em todo o mundo, agora e no futuro“, conclui o COO da Colt Technology Services.

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Por Bárbara Sousa

I am a journalist and news editor with eight years of experience in
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