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Um terço dos portugueses vão utilizar a totalidade do subsídio com as férias

De acordo com o estudo Observador Cetelem sobre as férias dos portugueses, em 2018, 32% dos inquiridos pretendem gastar a totalidade do seu subsídio neste período. Este é um enorme aumento face ao registado nos últimos anos. No ano passado, por exemplo, não mais de 18% apontava para utilizar todo o subsídio, enquanto em 2016 o valor ficou pelos 15%.

Refira-se, igualmente, que 18% daqueles que responderam ao estudo dizem não receber qualquer subsídio, valor abaixo do registado nos últimos anos.

O subsídio de férias, também conhecido como décimo quarto mês, foi atribuído de forma generalizada a todos os trabalhadores em 1975 e, desde o início, tem sido utilizado mais para fazer face a despesas de carácter geral do que propriamente para suportar os encargos associados aos períodos de descanso. Em 2012, uma das medidas adotadas durante a crise foi o pagamento de 50% do subsídio de férias (e de Natal) mensalmente no ordenado, o que deixou ainda menor espaço aos trabalhadores para o utilizarem nas férias fora de casa. Uma medida que, entretanto, deixou de estar em vigor e que parece ter tido impacto nas intenções de consumo dos portugueses.

Consequentemente, regista-se uma diminuição acentuada do número daqueles que não utilizarão de todo o subsídio: 11% este ano, contra 19% no ano transato e 17% em 2016.

Refira-se que cerca de 82% asseguram receber subsídio de férias, mais 2% face a 2017 e mais 10% relativamente a 2016, quando apenas 72% afirmavam receber este subsídio. Entre os que recebem subsídio de férias, 27% dos inquiridos irão utilizar pelo menos metade. No ano passado, eram 23% e em 2016 30%.

Ainda segundo este estudo, 13% dos portugueses vão gastar menos de metade do subsídio, uma diminuição de sete pontos percentuais relativamente ao último ano, mas mais um ponto percentual em comparação com 2016. Apenas uma minoria dos participantes não utiliza o subsídio com os gastos das férias, sobretudo os que ficam por casa.

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