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Em pleno 2025, as empresas portuguesas já não podem ignorar a digitalização do registo do tempo de trabalho dos colaboradores. Não se trata apenas de acompanhar os tempos nem de seguir uma moda tecnológica, mas sim de cumprir uma obrigação legal clara que abrange todas as organizações, independentemente da sua dimensão. A chave? Compreender que manter um controlo de assiduidade rigoroso e eficiente não é apenas uma exigência, mas uma oportunidade para melhorar a gestão do tempo e o bem-estar das equipas.
Há já vários anos que a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) tem vindo a reforçar a fiscalização do cumprimento do regime legal relativo ao tempo de trabalho. De acordo com a legislação portuguesa, nomeadamente o Código do Trabalho, os empregadores devem assegurar um registo fidedigno do tempo efetivamente trabalhado por cada colaborador. Este controlo, para além de permitir verificar o cumprimento do horário de trabalho, visa proteger os direitos dos trabalhadores no que diz respeito a pausas, horas extraordinárias e ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Do papel ao software inteligente
Tradicionalmente, muitas empresas faziam o controlo do horário através de folhas de cálculo, modelos impressos ou até métodos informais, como simples listas assinadas. No entanto, a evolução do trabalho, especialmente com o crescimento do teletrabalho e dos modelos híbridos, tornou estes mecanismos obsoletos. Em seu lugar, surgiram ferramentas digitais que automatizam e centralizam este processo, facilitando tanto o cumprimento legal como a gestão interna, através de um sistema de controlo de assiduidade mais fiável e acessível para todos os membros da organização.
Uma das soluções que tem ganho destaque em Portugal é o Sesame, um software especializado no controlo de assiduidade e na gestão do tempo de trabalho. Com uma interface intuitiva e funcionalidades adaptadas à realidade portuguesa, o Sesame permite às equipas registar o seu horário a partir de qualquer dispositivo, controlar entradas e saídas remotamente e gerar relatórios personalizados de forma automática. Esta plataforma está alinhada com as exigências da ACT, permitindo armazenar e consultar os registos durante os períodos exigidos por lei, com total rastreabilidade.
Para além do cumprimento legal, a digitalização oferece uma vantagem competitiva. Quando o sistema de controlo é ágil, preciso e transparente, os trabalhadores sentem-se mais valorizados e as equipas de recursos humanos podem dedicar-se a tarefas estratégicas em vez de administrativas. Ferramentas como o Sesame oferecem ainda funcionalidades adicionais, como a gestão de turnos, férias ou ausências, tornando-se numa solução integrada para a organização do tempo de trabalho.
Evitar sanções e melhorar a produtividade
O incumprimento da legislação sobre o registo do tempo de trabalho não é uma questão menor. A ACT tem competência para aplicar coimas que podem ultrapassar os 9.000 euros por empresa, dependendo do número de trabalhadores afetados e da gravidade da infração. Estas sanções não afetam apenas as finanças da organização, mas podem também prejudicar a sua reputação num mercado cada vez mais atento ao respeito pelos direitos laborais.
Mas, para além do receio da coima, o cumprimento desta obrigação ajuda a prevenir conflitos laborais. Um sistema digitalizado evita erros de cálculo, mal-entendidos ou discrepâncias nas horas registadas, reduzindo tensões entre trabalhadores e empregadores. Além disso, ao dispor de um histórico completo e acessível, é possível identificar padrões de comportamento, potenciais sobrecargas ou necessidades de redistribuição de tarefas, o que contribui diretamente para uma melhoria da produtividade e da satisfação das equipas.
Por outro lado, plataformas como o Sesame oferecem níveis de personalização que se adaptam tanto a grandes corporações como a pequenas empresas. Desde o registo por geolocalização ao controlo por projetos ou tarefas específicas, cada organização pode configurar o seu sistema conforme as suas necessidades e processos internos. Tudo isto em conformidade com a legislação portuguesa sobre proteção de dados, garantindo a privacidade da informação registada.
O futuro do trabalho passa pela digitalização
Não se trata apenas de registar entradas e saídas. A gestão do tempo de trabalho é um componente essencial da transformação digital nas empresas. Atualmente, a flexibilidade é cada vez mais valorizada e os profissionais dão importância à transparência e ao equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. Por isso, contar com ferramentas digitais para o controlo de assiduidade não é apenas um investimento tecnológico, é sobretudo uma decisão estratégica.
A obrigatoriedade de manter um registo rigoroso do horário de trabalho é hoje uma realidade para muitas organizações, mas a sua implementação não tem de ser complexa. As soluções digitais disponíveis permitem adaptar este requisito à dinâmica de cada empresa, automatizando processos, reduzindo erros e oferecendo uma visão mais clara de como se organiza o tempo nas equipas. A digitalização do controlo de assiduidade é uma oportunidade para construir ambientes de trabalho mais justos, eficientes e centrados nas pessoas.
