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As Spoon-eat são produzidas com a ajuda da impressão 3D, usando maioritariamente ingredientes portugueses e subprodutos da indústria alimentar, sendo, por isso, além de uma alternativa saudável, sustentável, uma fonte inovadora de proteína vegetal e fibra.
O projeto nascido do conhecimento, nomeadamente de investigadores do Instituto Superior de Agronomia – Universidade de Lisboa e do Instituto Politécnico de Lisboa – Escola Superior de Comunicação Social, venceu os Born from Knowledge (BfK) Awards, atribuídos pela Agência Nacional de Inovação (ANI), no âmbito do Prémio ECOTROPHELIA Portugal, promovido pela PortugalFoods.
As Spoon-eat podem ser consumidas de variadas formas, como, por exemplo, com compotas, iogurtes, gelados, café ou chá. Estas bolachas podem ser conservadas em locais frescos e secos, sendo que cada colher está embalada num filme composto maioritariamente por celulose, de maneira a preservar a textura do produto e a garantir questões de segurança alimentar. Já a embalagem exterior é produzida em cartão 100% reciclado.
Com enquadramento na categoria de bolachas, utensílios e snacks, as Spoon-eat têm na sua composição ingredientes como as farinhas de grão-de-bico, de arroz integral, de castanha e canela. A nível visual, tratam-se de pequenas colheres de coloração castanha, que resultam do uso de farinhas e canela e que se destacam pelo sabor e uma textura crocante.
Com um potencial de mercado interessante, o que despertou a curiosidade de algumas empresas presentes no evento, este produto tem como públicos-alvo pessoas entre os 25 e os 65 anos, que estejam à procura de novas alternativas para o consumo de bolachas e que sejam conscientes dos impactos ambientais, procurando, assim, alternativas sustentáveis às opções existentes no mercado. As Spoon-eat têm ainda como “target” adicional empresas de alimentos e serviços de catering, que procuram agregar valor à sua oferta e demonstrar preocupação com a sustentabilidade.
“As bolachas Spoon-eat, para além de serem um produto inovador, ao recorrer à impressão 3D, são versáteis e sustentáveis, podendo ser consumidas de diversas formas. Trata-se, por isso, de um produto em linha com as preocupações e diretivas europeias, assentes na redução da utilização única de plásticos e na adoção de alternativas saudáveis e inovadoras, que contribuam para uma dieta com um baixo impacto ambiental”, refere António Grilo, presidente da ANI.
Prémio ECOTROPHELIA
O Prémio ECOTROPHELIA tem como ambição promover a inovação, empreendedorismo e competitividade no sector agroalimentar, a nível nacional e europeu, reunindo e desafiando estudantes, professores, investigadores e profissionais do sector a refletir sobre os produtos eco-inovadores do futuro.
Destinado a equipas multidisciplinares de dois a seis estudantes do ensino superior, o Prémio ECOTROPHELIA visa o desenvolvimento de um produto alimentar inovador e sustentável a vários níveis, desde o conceito, formulação, produção, packaging até aos planos de marketing, negócio e vendas, sem descurar as vertentes nutricional e sensorial.
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