A Sovibor colocou no mercado aquela que é a primeira aguardente bagaceira elaborada exclusivamente a partir de bagaços de Vinhos de Talha Alentejo e certificada enquanto tal.
Em Borba, a Sovibor produz e comercializa vinhos de talha desde 2016. Numa das maiores adegas de talhas existentes no Alentejo, a equipa liderada por Fernando Tavares e sua filha Rita Tavares aproveita cada vindima para criar Vinhos de Talha Alentejo, utilizando ao mesmo tempo este recipiente de fermentação e estágio na elaboração de outros produtos diferenciadores. É o caso da Mamoré da Talha – Aguardente Bagaceira DOC Alentejo, a primeira aguardente a ser colocada no mercado destilada exclusivamente a partir dos bagaços que deram origem a vinhos de talha, devidamente certificada pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana que atesta a genuinidade da sua origem e do processo de vinificação e destilação.
Mamoré da Talha – Aguardente Bagaceira DOC Alentejo
Os vinhos Mamoré da Talha DOC Alentejo são produzidos exclusivamente a partir de uvas das castas tradicionais alentejanas, oriundas de vinhas velhas de sequeiro localizadas sobretudo na zona de Orada, em Borba. Estas uvas são colhidas em “field blend” (castas misturadas) desengaçadas e pisadas a pé e posteriormente baldeadas para as talhas, incluindo parte dos engaços, sem qualquer intervenção de bombagem.
No barro revestido a pez, a fermentação ocorre naturalmente e o processo tradicional de produção de vinho de talha segue o seu curso. Quanto termina a fermentação, massas e engaços assentam no fundo da talha e vão funcionar como um filtro para o vinho.
Apesar da regulamentação do Vinho de Talha Alentejo exigir a permanência do vinho nas talhas até ao dia de S. Martinho (11 de novembro), a Sovibor prolonga essa maceração até depois dos frios invernais, mantendo vinho e massas nas talhas até fevereiro/março. Nessa altura, o vinho é retirado e os bagaços frescos de uva tinta são utilizados na elaboração de aguardente.
Na destilaria da Sovibor, ao lado da adega, a Mamoré da Talha Aguardente Bagaceira Alentejo foi produzida num tradicional alambique de destilação a vapor, em cobre. Após a primeira destilação, onde são retiradas as “cabeças” e as “caudas”, o resultado é novamente destilado.
Foram cheias apenas 1.800 garrafas com um PVP médio de 60 euros.
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