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O mais recente relatório “Key figures on Europe – 2025”, publicado em julho.e divulgado pelo Eurostat, traz um retrato detalhado dos desenvolvimentos recentes na União Europeia, abrangendo áreas que vão desde a sociedade à economia, passando pelo ambiente e recursos naturais. Entre os temas em destaque, está o setor dos transportes, mais concretamente o transporte marítimo de curta distância, vital para a movimentação de mercadorias no espaço europeu.
O transporte marítimo de curta distância refere-se à movimentação de bens por mar em trajetos relativamente curtos, geralmente entre portos da União Europeia — incluindo, por vezes, países candidatos e membros da EFTA — e outros portos situados na Europa geográfica, no Mediterrâneo e no Mar Negro. Este modelo de transporte é essencial para o abastecimento e dinamização das cadeias logísticas regionais, sustentando a competitividade económica do bloco europeu.
Segundo o relatório, em 2023 foram movimentadas 1,6 mil milhões de toneladas de mercadorias através do transporte marítimo de curta distância nos principais portos da UE. Apesar do volume impressionante, este valor representa uma quebra de 5,4% face ao total registado em 2022, refletindo os desafios económicos e operacionais do contexto internacional.
Roterdão mantém-se como líder incontestável
O porto de Roterdão, nos Países Baixos, reafirma a sua posição como o principal porto da União Europeia no que diz respeito à movimentação de mercadorias por via marítima de curta distância. Em 2023, foram transportados 159 milhões de toneladas através deste porto, o que corresponde a 9,9% do total europeu.
Na segunda posição surge o porto de Antuérpia-Bruges, na Bélgica, com um movimento de 119 milhões de toneladas, destacando-se, ainda assim, a larga distância de Roterdão. O terceiro lugar pertence ao porto de Gdańsk, na Polónia, que movimentou 61 milhões de toneladas — praticamente metade do volume registado pelo porto belga.
O relatório “Key figures on Europe” disponibiliza dados fundamentais que permitem comparar o desempenho entre os Estados-Membros da União Europeia e países da EFTA, sendo uma ferramenta de referência para decisores, analistas e todos os que acompanham a evolução do espaço europeu.
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