A faturação total no primeiro fim-de-semana de saldos deste ano aumentou 17%, em comparação com o período homólogo de 2020, ainda sem pandemia.
Face ao fim-de-semana anterior (8 e 9 de janeiro), verifica-se um crescimento de 8% na faturação total e o sector da moda registou um acréscimo de 78%, indica a Reduniq, rede nacional de aceitação de cartões nacionais e estrangeiros, que acaba de divulgar os dados mais recentes sobre a faturação com cartão alcançada pelos negócios em Portugal no período compreendido entre 15 e 16 de janeiro.
Segundo Tiago Oom, diretor da Reduniq, “apesar do atraso do início dos saldos em loja, os valores registados no fim-de-semana de arranque são animadores para o comércio e um sinal positivo de recuperação. O crescimento da faturação poderá, no entanto, ser parcialmente justificado pela passagem de numerário para cartões, assim como o aumento da adesão dos retalhistas aos terminais de pagamento físicos”.
Sectores
No que diz respeito à faturação total do período em análise por sector de atividade, em comparação com o fim-de-semana anterior ao início dos saldos, destaca-se, então, a moda com um crescimento total de 78% na faturação, em que 32% foi em artigos de desporto, 121% em pronto a vestir e 62% em sapatarias. Já as perfumarias registaram um crescimento de 44%, os eletrodomésticos e tecnologia de 20% e as papelarias, livrarias e tabaco de 12%.
Relativamente ao período homólogo de 2020, também altura de saldos, o sector dos eletrodomésticos e tecnologia experienciou um aumento de 26% na faturação total, o da moda de 12% e as perfumarias registaram um crescimento de 7%. Por outro lado, a faturação das papelarias, livrarias e tabaco apresentou quebras face ao período homólogo, com um decréscimo de 4%.
Regiões
Ao nível da análise transacional por regiões, os distritos que registaram um melhor desempenho, nesta época de saldos, foram o do Porto, com um aumento de 19% na faturação total, e o de Lisboa, com uma variação de 12% face ao fim-de-semana de 8 e 9 de janeiro.
Comparando com 2020 (também em altura de saldos), Lisboa teve uma variação positiva de 5% e, no caso do Porto, foi de 24%.