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Philips registou vendas de 6.500 milhões de euros no 4.º trimestre

As vendas da Philips atingiram os 6.500 milhões de euros, no quarto trimestre, descendo 2% em termos comparáveis.

O EBITA, excluindo os gastos de reestruturação, gastos relacionados com aquisições e outros itens, ascendeu a 743 milhões de euros, ou 11,4 % das vendas, comparado com 12,9% no quarto trimestre de 2013. Neste período, os ganhos líquidos da empresa totalizaram 134 milhões de euros, frente aos 412 milhões de euros do quarto trimestre do ano anterior. O cash flow disponível melhorou até aos 559 milhões de euros, em comparação com os 481 milhões de euros do período homólogo de 2013.

O quarto trimestre sublinhou um desafiante 2014 para a Philips. Os nossos esforços de transformação continuaram a mostrar bons resultados, incluindo quando abordamos problemas de rendimento, com a progressão normal em mercados finais como China e Rússia, e impactos significativos com as mudanças cambiais mais fortes do que o previsto, especialmente nos mercados emergentes”, comenta Frans van Houten, CEO de Philips.

Na área de Consumo e Estilo de Vida (Consumer &Lifestyle), a Philips teve um desempenho bom no trimestre, com as vendas comparáveis a aumentarem 6%, continuando a tendência que mantém desde há três anos. O negócio de Health &Wellness teve um crescimento de dois dígitos e a Iluminação (Lighting) registou um aumento de 20% nas vendas de LED e ampliou as suas margens em LED apesar da forte erosão dos preços.

No cômputo geral do ano, as vendas comparáveis desceram 1% até aos 21.400 milhões de euros e o EBITA, excluindo os gastos de reestruturação, gastos relacionados com aquisições e outros itens, ascendeu a 1.900 milhões de euros, ou 9% das vendas, comparado com os 2.300 milhões, ou 10,5% das vendas em 2013. Os ganhos líquidos atingiram os 411 milhões de euros, frente aos 1.200 milhões de euros do exercício anterior. O cash flow disponível melhorou até os 497 milhões de euros, em comparação com os 82 milhões de euros de 2013, e o retorno sobre o capital investido foi de 4,5%, em comparação com 13,9% de 2013.

Em geral, 2014 supôs um retrocesso na nossa trajetória”, continua Frans van Houten. “Entretanto tomámos ações claras para impulsionar um rendimento operacional mais forte em todos os nossos negócios e esperamos melhorias no crescimento das vendas e na margem de EBITA em 2015 e nos anos seguintes. No entanto, perspetivando o futuro, continuamos a ser cautelosos no que diz respeito a fatores macroeconómico, esperando alguma volatilidade em alguns dos nossos mercados finais. Também antecipamos outros gastos em 2015 e 2016, principalmente relacionados com a reestruturação e a separação”.

Devido a estes fatores, a Philips está um ponto percentual atrás para conseguir cada um dos objetivos para 2016 em crescimento das vendas comparáveis, EBITA e objetivos ROIC.

Em setembro do ano passado, a Philips anunciou o seu plano de separar-se em duas companhias independentes, posicionando cada uma delas de modo a melhor capitalizar as oportunidades em HealthTech e Soluções de Iluminação. O processo de separação levará aproximadamente entre 12 e 18 meses. Atualmente, a companhia estima que os custos da separação estarão entre os 300 e os 400 milhões de euros em 2015.

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