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A Pernod Ricard faturou 8.454 milhões de euros nos nove primeiros meses do seu exercício fiscal, o que representa uma quebra de 5% face ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados pela própria empresa.
A multinacional francesa, detentora de marcas como Beefeater, Absolut e Jameson, foi penalizada pelo impacto cambial negativo, sobretudo nos mercados emergentes.
O grupo apontou como principais fatores desta descida a depreciação das moedas de países como Argentina, Brasil e Turquia, embora este efeito tenha sido parcialmente compensado pela valorização do dólar.
3.º trimestre também em queda
No terceiro trimestre fiscal, terminado em março, a Pernod Ricard registou uma faturação de 2.278 milhões de euros, o que representa um declínio de 3% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
O desempenho regional foi desigual, com a região da América a registar um crescimento de 5% (751 milhões de euros), a Europa uma queda de 8% (566 milhões de euros) e a Ásia e resto do mundo um recuo de 5% (962 milhões de euros).
Expectativas de recuperação no último trimestre
Apesar dos resultados negativos, a Pernod Ricard mostra-se confiante na recuperação no último trimestre do exercício fiscal. Entre os fatores que explicam o mau desempenho recente, a empresa destaca procedimentos aduaneiros na Índia que afetaram temporariamente as vendas; a alta base comparativa no segmento de viagens, um dos mais afetados; e o impacto da Páscoa tardia em 2025, que distorceu o calendário de vendas.
A companhia espera que estes elementos sejam resolvidos e que o quarto trimestre apresente uma melhoria significativa no ritmo de crescimento.
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