Nestlé
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Nestlé regista crescimento orgânico de 2,2% em 2024

Reestruturação para impulsionar desempenho”

A Nestlé encerrou o exercício de 2024 com uma faturação de 91.354 milhões de francos suíços, aproximadamente 96.662 milhões de euros, o que representa uma diminuição de 1,8% em relação a 2023.

No entanto, as vendas orgânicas cresceram 2,2%, alinhando-se com as previsões da empresa. “Num contexto macroeconómico desafiador e num ambiente de consumo fraco, alcançámos um desempenho sólido em 2024, em linha com as nossas últimas previsões. O crescimento orgânico foi de 2,2%, com um retorno ao crescimento interno real positivo de 0,8%, ambos reforçados na segunda metade do ano”, comenta Laurent Freixe, CEO da Nestlé.

O lucro líquido registou uma queda de 2,9%, totalizando 10.884 milhões de francos suíços, cerca de 11.516 milhões de euros. As vendas da Nespresso aumentaram ligeiramente, passando de 6.372 milhões de francos suíços (6.742 milhões de euros) em 2023 para 6.378 milhões de francos suíços (6.748 milhões de euros) em 2024.

Por regiões, as vendas na América do Norte diminuíram 2,5%, atingindo 25.336 milhões de francos suíços, sensivelmente 26.807 milhões de euros, enquanto na Europa a redução foi de 0,9%, totalizando 18.910 milhões de francos suíços (20.008 milhões de euros). Na Ásia, Oceânia e África Subsaariana, as vendas caíram 4%, somando 16.793 milhões de francos suíços (17.769 milhões de euros), e na América Latina houve uma redução de 2,2%, alcançando 11.933 milhões de francos suíços (12.627 milhões de euros). Na Grande China, as vendas foram de 4.973 milhões de francos suíços (5.262 milhões de euros), uma diminuição de 1,3%.

 

Reestruturação

Para 2025, a Nestlé ambiciona acelerar o desempenho. “Aumentar o investimento para impulsionar o crescimento é um pilar central do nosso plano. Isso implica oferecer sabor e qualidade superiores nos nossos produtos, com um valor inigualável, expandir as nossas plataformas e marcas vencedoras, acelerar o lançamento das nossas grandes apostas em inovação e abordar áreas com desempenho inferior”, detalha Laurent Freixe.

A empresa espera que estas ações resultem num aumento do crescimento orgânico das vendas, embora com uma margem de lucro operacional subjacente mais baixa a curto prazo, devido ao aumento dos investimentos.

Além disso, a Nestlé anunciou mudanças na sua estrutura organizacional e na equipa de liderança, com o objetivo de simplificar as operações e acelerar a tomada de decisões. Desde 1 de janeiro, as regiões da América Latina e América do Norte foram fundidas para formar a zona Américas (AMS), liderada por Steve Presley. A região da Grande China foi integrada na zona Ásia, Oceânia e África (AOA), sob a liderança de Remy Ejel. Já a zona Europa (EUR) permanecerá inalterada, continuando sob a direção de Guillaume Le Cunff.

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Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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