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Manifesto, o novo branco do Dão

Feito com uvas de uma vinha com 45 anos o vinho esteve dois anos a repousar em cave.

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A No Rules Wines apresenta o seu novo branco. Tem o nome de Manifesto e resulta de uvas colhidas da vinha da Torre em Girabolhos, na aldeia de Vila Nova de Tazem, no vale do Mondego, sub-região da Serra da Estrela, conhecida pela sua frescura e altitude.

O Manifesto é descrito como “um vinho para agora e para o futuro”. Uma criação de Tiago Macena, para atingir a qualidade de “vinho premium português”, estagiou 11 meses em barrica nova de carvalho francês, seguido de um repouso em cave (durante mais de dois anos), antes de ser lançado. “Queríamos que fosse um vinho do lugar. Deixámo-lo crescer com o tempo necessário, para agora chegar ao mercado como um vinho maduro e pronto a ser bebido com prazer”, explica o enólogo.

Em causa está um vinho composto pelas castas Bical, Malvasia-Fina, Cerceal-Branco e Encruzado, plantadas nos anos 80 e colhidas em simultâneo, respeitando a diversidade natural da vinha. A fermentação arrancou em depósito de inox e parte do mosto foi transferido para duas barricas novas de carvalho francês de 500 litros, onde completou a fermentação e estagiou durante quase um ano.

Com um aroma complexo, com “notas de pedras molhadas e fruta citrina”, como limão, toranja e maçã golden, Manifesto é  “um grande branco do Dão, com ambição, mas sem excessos. Um vinho de finesse e estrutura, onde a sub-região da Serra da Estrela se prova pela frescura ácida e pela generosidade de fruta citrina”, sublinha Tiago Macena.

Para revelar toda a sua frescura e riqueza aromática, o Manifesto deve ser consumido entre os 12 e os 14 graus e preferencialmente num copo de balão amplo, que permita sentir “toda a complexidade do vinho”. À mesa, revela-se um “verdadeiro camaleão”, harmonizando com comida de conforto, como uma pizza artesanal ou mais sofisticada, com pratos asiáticos, como ramen ou pato laqueado, e ainda com pratos vegetarianos, como legumes assados ou tofu grelhado.

Ainda de acordo com o enólogo, a estrutura rica e acidez crocante deste vinho conferem-lhe potencial de evolução, permitindo crescer em garrafa durante os próximos sete a 10 anos, ganhando novas camadas de complexidade e profundidade.

A produção é muito limitada – há menos de mil garrafas disponíveis, que podem ser adquiridas pelo PVP de 50 euros, em www.vinha.pt e www.noruleswines.com/.

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