No âmbito do Dia Internacional da Mulher, a IKEA junta-se, pelo quarto ano consecutivo, à Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), reforçando o seu compromisso no apoio às vítimas de violência doméstica, na sua grande maioria mulheres.
Uma das principais iniciativas desta colaboração foi a transformação da Linha de Apoio ao Cliente da IKEA numa linha de informação e apoio a estas vítimas, permitindo o encaminhamento para apoio especializado. E os números são alarmantes: só em 2024 foram recebidas mais de 400 chamadas, dados que reforçam a importância desta e de outras iniciativas de suporte a milhares de mulheres vítimas de violência doméstica em todo o país.
Ao ligar para a IKEA, as vítimas podem selecionar o reencaminhamento para o Serviço de Informação a Vítimas de Violência Doméstica, onde são atendidas, de forma anónima e confidencial, por profissionais qualificados. Desta forma, a chamada é registada como sendo para a IKEA.
No arranque deste ano fiscal (setembro de 2024), a IKEA reforça também o fundo de apoio à autonomização com um contributo de 15.000€, totalizando 52.000€ ao de 4 anos de parceria. Este fundo, gerido pela CIG, destina-se a apoiar mulheres que estão em processo de saída de contextos de violência doméstica e que são temporariamente acolhidas em Casas de Abrigo da Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica.
“Na IKEA, acreditamos que todos merecem uma casa onde se sintam seguros. É por isso que continuamos a reforçar o nosso compromisso no combate à violência doméstica. Transformar a nossa Linha de Apoio ao Cliente numa linha de informação e apoio a vítimas de violência doméstica e contribuir para o fundo de autonomização são passos concretos para apoiar quem mais precisa. Queremos continuar a fazer a diferença, ajudando mulheres a reconstruir as suas vidas com dignidade, segurança e esperança no futuro“, afirma Cláudia Domingues, diretora de Comunicação da IKEA Portugal.
“Este fundo é uma grande ajuda ao apoio contínuo que a CIG providencia às mulheres que tomaram a decisão de começar uma nova vida, longe de um ambiente abusivo. O estado atual do mercado de habitação tem tido um impacto enorme na capacidade de autonomização destas mulheres que são obrigadas a recomeçar. Além disso, a utilização da linha de apoio ao cliente como linha de informação, presta um serviço discreto muito importante para quem precisa de pedir ajuda, pelo que consideramos esta parceria com a IKEA um apoio fundamental às vítimas de violência doméstica”, acrescenta Sandra Ribeiro, Presidente da CIG.
Estas iniciativas inserem-se no âmbito do Pacto contra a Violência, firmado entre a IKEA e a CIG em 2021, reforçando a missão conjunta de apoiar quem mais precisa e promover um futuro mais seguro para todas as mulheres.