Após um ano menos bom, em 2020, devido à pandemia, os dois últimos anos – 2021 e 2022 – trouxeram positividade, em números e desafios, ao projeto duriense Lavradores de Feitoria.
O ano de 2021 foi marcado pela inauguração da nova adega, na Quinta do Medronheiro, em Sabrosa, e o de 2022 pela aposta no enoturismo. O último ano trouxe resultados históricos para a empresa, com um aumento global das suas vendas:na ordem dos 35% em valor e 24% em volume.
No que toca à faturação, a Lavradores de Feitoria atingiu, pela primeira vez, a fasquia dos três milhões de euros, com um aumento de 34,6% face ao ano de 2021, onde a registou 2,3 milhões de euros. O preço médio dos vinhos subiu 8,6%. Confirmando este dinamismo, a Lavradores de Feitoria fechou o ano de 2022 com um crescimento de 23,9% no volume de vendas, o que corresponde a 920 mil litros, face aos 740 mil do ano anterior. Valores que correspondem a 1,23 milhões versus 987mil garrafas, respetivamente.
Mercados
Analisando a presença dos vinhos da Lavradores de Feitoria por mercados, Portugal – continental e ilhas – continua a representar a maior fatia, com 55% face aos 45% do mercado internacional. No que toca a vendas, o aumento registou-se nas duas frentes, na ordem dos 39,9% e dos 28%, respetivamente.
Ao nível das exportações, foram cinco os destinos de maior incidência e, por conseguinte, de retorno: Estados Unidos da América, Inglaterra, Israel, Bélgica e Suíça. A Noruega continua, contudo, a ser o mercado de maior afinidade e penetração da Lavradores de Feitoria. A nível mundial, os vinhos deste produtor estão presentes em cerca de 20 países, com destaque para Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos da América, França, Holanda, Inglaterra, Israel, Japão, México, Noruega, Polónia, Suécia, Suíça, entre outros.
Para Olga Martins, CEO da Lavradores de Feitoria, “este crescimento é resultado de um trabalho de vários anos, onde a aposta se tem verificado na consolidação do portfólio e notoriedade das nossas marcas: Lavradores de Feitoria, Três Bagos, Meruge, Quinta da Costa das Aguaneiras e, em 2022, com o novo Vinha do Sobreiro. Os resultados são muito positivos e o reflexo de um trabalho em equipa e em estreita ligação com os nossos parceiros e clientes. O nosso principal foco tem sido trabalhar para oferecer vinhos de qualidade, distintivos e, no que toca ao enoturismo, uma experiência única e diferenciadora. Juntos, continuaremos a trabalhar para que, neste ano de 2023, os resultados sejam igualmente positivos”.
