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GfK prevê aumento significativo no consumo privado na Europa e em Portugal

No final de 2017, a confiança dos consumidores europeus continuou a crescer ligeiramente. Em dezembro, o índice do clima de consumo da Europa da GfK atingiu os 21,1 pontos, o valor mais alto numa década.

Para 2018, a GfK prevê um aumento de 1,5% a 2%, em termos reais, no consumo das famílias na União Europeia. Portugal, por seu lado, tem o indicador de propensão para comprar no valor mais alto desde 2000, dando boas perspetivas para 2018.

Os consumidores europeus consideram que a economia está em crescimento. As expectativas económicas em dezembro subiram para uma média de 17 pontos em todos os países da União Europeia, o que representa um incremento significativo de cinco pontos face a setembro do mesmo ano. A França, a Alemanha e a Áustria registaram ganhos substanciais.

Estas avaliações positivas por parte dos consumidores estão de acordo com os dados da Comissão Europeia, que apontam para um crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto na União Europeia em 2018.

Entre setembro e dezembro de 2017, as expectativas de rendimentos registaram, em média, um crescimento de dois pontos na Europa, atingido os 15 pontos. A propensão para comprar melhorou um ponto face a setembro, fechando o ano próxima dos 21 pontos. Neste indicador, a Polónia e a Áustria registaram as maiores subidas.

Rolf Bürkl, especialista em consumo da GfK, refere que, “no conjunto de 2017, a confiança no crescimento económico na Europa aumentou significativamente. As expectativas de rendimentos são positivas em grande parte da Europa, mas são apenas ligeiramente superiores às de 2016. O mesmo é verdade para a propensão para comprar. Com base em todos os fatores, a GfK prevê um aumento de 1,5% a 2%, em termos reais, no consumo das famílias na União Europeia para 2018. Por conseguinte, a economia europeia continuará a ser impulsionada pelo consumo privado”.

O indicador da propensão para comprar alcançou o valor mais alto do ano (13,8 pontos) em dezembro. A última vez que o indicador esteve acima deste valor foi em março de 2000.

As expectativas económicas dos consumidores portugueses recuaram ligeiramente no final de 2017, cifrando-se nos 33,1 pontos em dezembro. Embora seja apenas uma ligeira melhoria face a dezembro de 2016, o indicador continua a ser claramente positivo.

As expectativas de rendimentos dos portugueses também são positivas. Em dezembro, o indicador atingiu os 29,8 pontos. O valor mais alto do ano foi registado em novembro: 33,5 pontos.

Uma das consequências práticas do atual nível de confiança do consumidor e a sua propensão para a compra pode ser vista nas vendas a crescerem em praticamente todas as áreas dos produtos duráveis tecnológicos, eletrónicos e de telecomunicações. Está-se a comprar telemóveis mais caros e a comprar novos grande eletrodomésticos, fator também impulsionado pelo dinamismo do imobiliário.

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