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A pressão económica de muitas famílias agrava-se durante o período do regresso às aulas, uma vez que, após os excessos do verão, a verba que têm de destinar para comprar o material escolar é cada vez maior devido à inflação. De facto, o gasto médio que se prevê que as famílias destinem ao regresso às aulas através do comércio online ascende, em média, até 200 euros, segundo o Estudo Webloyalty de Compras Online em Portugal 2025.
No entanto, dependendo das regiões, a previsão de gasto online oscila consideravelmente, em parte pelo acesso a uma maior variedade de comércios físicos: Madeira é a que mais vai gastar online (17% prevê mesmo mais de 300 euros) face à zona Centro (46% prevê menos de 100 euros).
Acima da média nacional (6%), são os Açores e Faro as regiões que lideram o ranking de quem afirma que, no ano passado, já comprou muito online para adquirir o material para o regresso às aulas, 25% e 12% respetivamente, face à região Norte, que inclui os distritos de Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila Real, que é a que menos o fez (3%).
Quanto aos portugueses que afirmam que vão comprar online mais do que no ano passado, o ranking nacional seria Alentejo 21,43%, Açores 12,50%, Centro 12,43%, Faro 12%, Madeira 11,76% e a região de Lisboa 11,40% e a zona Norte 7,93%.
Relativamente aos produtos que os portugueses afirmam comprar mais pela Internet para o início do ano letivo, destacam-se o material de papelaria (44%), roupa (43%), livros (38%), tecnologia (35%), calçado (33%) e mochilas (33%).
“O comércio eletrónico ganha cada vez mais relevância no regresso às aulas em Portugal. De facto, 11% dos inquiridos afirmou que nesta campanha comprará online mais do que no ano passado. A procura de ofertas, a facilidade para comparar preços ou evitar filas e deslocações são algumas das principais vantagens que levam as famílias a comprar os artigos dos mais pequenos através do canal digital”, explica Eduardo Esparza, VP general manager da Webloyalty Ibéria e Brasil.
Novas vias de poupança
O custo de vida para uma família portuguesa estima-se entre dois mil e três mil euros por mês, sem incluir o arrendamento e dependendo da cidade e do estilo de vida desejado (Fonte: Immigrant Invest), o que demonstra a pressão económica das famílias e a limitação da sua capacidade de poupança, tendo em conta que o salário médio ronda os 1.600 euros. Por isso, em momentos em que o gasto é inevitável, o comércio online torna-se uma alternativa cada vez mais utilizada pelas famílias para comparar e poder descobrir opções com melhores preços ou promoções.
“A compra de produtos para o regresso às aulas é um momento de gasto para as famílias que torna interessante considerar a pertença a clubes de compras como o Compra e Poupa. E é que, por uma pequena quota mensal, os consumidores podem recuperar um mínimo de 10% do valor de todas as compras online realizadas através da plataforma. De um modo centralizado, podem aceder a mais de 200 lojas online totalmente reconhecíveis, de confiança e às quais se recorre com alguma frequência”, revela o diretor.