A Ervideira entra em 2023 com um plano de investimentos avaliado em dois milhões de euros destinado à reformulação dos armazéns e construção da futura adega Conde D’Ervideira, com conclusão prevista para 2024, e ainda a plantação de uma nova vinha já em curso.
Para este ano, os objetivos passam pelo crescimento das diversas áreas de negócio da Ervideira, bem como o reforço da equipa, sobretudo, com perfis ligados à área do enoturismo, que se encontra em expansão.
Sobre os resultados obtidos, Duarte Leal da Costa refere que, “hoje, o consumidor olha para os vinhos Ervideira como uma marca segura, em termos de padrão de qualidade, uma marca que se pretende de confiança. O destaque vai para o vinho Invisível, que superou a barreira dos 30% do valor total de faturação, contribuindo, assim, para a solidez da empresa. Sabemos que 2023 será um ano de desafios que transitam do ano anterior e outros que já afiguram no horizonte, no entanto, desenvolvemos um plano sólido que abrange as várias áreas de negócio da Ervideira e pretendemos crescer 20%. Admitimos que é sempre um risco fazer projeções com o contexto interno e externo atual, mas contamos com uma estratégia bem definida, orientada não só para os resultados, como também para o contínuo crescimento da marca junto dos parceiros e consumidores”, acrescenta o diretor executivo da Ervideira.
2022
Quanto a 2022, e apesar do crescimento acima de 25% na faturação face ao ano anterior, acabou por ser um período marcado pelo aumento de 24% dos custos associados aos colaboradores, fornecedores, serviços externos, compras de mercadorias. “Não fosse isso e a Ervideira teria registado o seu melhor ano de sempre em termos de rácios contabilísticos da história da empresa“, afirma em comunicado.