O ano de 2023 foi marcado por um crescimento da Ervideira, tanto no canal “trade”, como na categoria de enoturismo. O enoturismo destacou-se, atingindo um crescimento de mais 20% face aos anos anteriores. Já o canal “trade” – venda a distribuidores de vinhos, restaurantes e garrafeiras – apresentou um crescimento menos acentuado, mantendo a marca nos dois milhões de euros, este ano.
Somando estas duas componentes, a Ervideira cresceu 8% em termos de faturação, neste último ano, valor que Duarte Leal da Costa, diretor executivo da Ervideira, tem a pretensão de aumentar em 2024.
2024
Perspetivando o ano, a marca aposta no crescimento de algumas das suas gamas de prestígio, tais como Conde D’Ervideira, Invisível e Vinha D’Ervideira, que será reforçada em 2024. Dará ainda início à construção da nova adega Conde D’Ervideira, com o objetivo de apostar no crescimento da produção e venda dos vinhos de maior renome.
“Depois do ano de 2022, que veio com a falsa promessa de que estaríamos a voltar ao normal, eis que veio um ano ainda mais desafiante. 2023 foi um ano marcado pela guerra na Ucrânia, em Israel, pela queda do Governo e pela subida das taxas de juros. A soma destes fatores provocou, inevitavelmente, uma descapitalização das famílias portuguesas, que faz com que haja dificuldade em adquirir bens de caris extraordinário”, analisa Duarte Leal da Costa.
Face aos objetivos para o próximo ano, o diretor executivo da Ervideira reforça ainda que “com o somatório das duas componentes, a Ervideira cresceu 8% na sua faturação, valor que ficou aquém dos nossos objetivos, reconhecendo, no entanto, que eram ambiciosos. Mesmo enquanto conhecedores da situação atual do país e da manutenção da taxa de juros, os nossos objetivos de crescimento mantêm-se elevados, querendo continuar a afirmar a Ervideira no quadro nacional enquanto PME Líder e passando para os três milhões de faturação em 2024. É este o caminho que estamos a trilhar desde o dia 1”.