A DS Smith aumentou a ambição da sua estratégia de sustentabilidade Now & Next para acelerar a transição para uma economia circular com baixas emissões de carbono.
Desde 2020, em colaboração com os seus clientes, a DS Smith já substituiu 762 milhões de plásticos problemáticos por alternativas à base de fibra e criou, através das suas Métricas de Design Circular, mais de 30 mil projetos que integram a circularidade.
Paralelamente, e em linha com os seus objetivos de descarbonização, este ano, a DS Smith reduziu as emissões de CO2 em 10% (15% em comparação com 2019) e conseguiu uma redução de 4% na captação de água dentro das fábricas de papel em zonas em risco de stress hídrico. Desde o lançamento da estratégia Now & Next, a empresa alcançou nove dos seus 26 objetivos e conseguiu cumprir outros três antes do previsto.
A empresa eleva agora a sua ambição com uma série de objetivos concretos, para acelerar o progresso. Criados em conjunto com especialistas independentes, os novos compromissos Now & Next darão prioridade à circularidade, acelerarão o caminho para alcançar as zero emissões líquidas e reforçarão o enfoque da empresa nas pessoas e comunidades, assim como na natureza.
“Avançámos muito com a nossa estratégia de sustentabilidade Now & Next, mas o mundo que nos rodeia exige maior ação por parte de todos. É por isso que estamos a tomar medidas hoje, para garantir que os nossos compromissos sejam cumpridos ao ritmo de um mundo que muda rapidamente e para acelerar a nossa transição para uma economia circular com baixas emissões de carbono“, afirma Miles Roberts, Group Chief Executive.
São quatro principais avanços da estratégia e os objetivos de sustentabilidade de Now & Next:
Circularidade
Até 2025, testar até cinco projetos-piloto de reutilização e continuar a produzir packaging 100% reciclável e reutilizável.
Carbono
Até 2030, reduzir as emissões de gases com efeito de estufa de âmbito 1, 2 e 3 em 46%, em comparação com 2019/20.
Até 2027, incentivar 100% dos fornecedores estratégicos (que representam 76% das emissões de bens e serviços adquiridos) a estabelecer os seus próprios objetivos baseados na ciência.
Até 2050, atingir zero emissões líquidas de gases com efeito de estufa.
Pessoas e comunidades
Até 2030, envolver dez milhões de pessoas (um aumento em relação aos cinco milhões previstos inicialmente) na economia circular e em estilos de vida circulares.
Até 2025, todas as equipas de liderança de todas as fábricas terão realizado workshops sobre liderança inclusiva.
Até 2030, melhorar a diversidade de género, de modo a ter 40% de mulheres em cargos de chefia e estabelecer uma aspiração para outras características protegidas.
Esforçar-se por alcançar a Visão Zero: zero acidentes e, em última instância, zero danos.
Natureza
Até 2025, medir e melhorar a biodiversidade nas florestas próprias e avaliar a dependência da natureza.
Estabelecer objetivos para regenerar a natureza, adotando uma abordagem baseada na ciência.
Até 2030, reduzir em 10% a intensidade de captação de água nas fábricas de papel em risco de stress hídrico, em comparação com 2019.
Princípios de Design Circular
“Para fazer face às alterações climáticas, é fundamental adotarmos fontes de energia renováveis e com baixas emissões de carbono. Mas também temos de abordar a forma como fabricamos e utilizamos as coisas na nossa vida quotidiana, avançando para a economia circular. Através dos nossos Princípios de Design Circular, já atuamos como porta de entrada para a economia circular para os nossos clientes, ao mesmo tempo que ajudamos algumas das marcas de grande consumo mais reconhecidas do mundo a atingir os seus objetivos de sustentabilidade, juntamente com os nossos“, continua Miles Roberts.
A região da Ibéria tem contribuído de forma relevante para a estratégia de sustentabilidade global da empresa. Alguns exemplos são os projetos que visam a redução das emissões de CO2, como a compra de eletricidade com garantia de fontes de origem renovável, a manutenção da norma ISO/50001, no âmbito da qual se encontra 100% da energia consumida pela empresa na Ibéria, ou a instalação de centrais de cogeração em todas as fábricas de papel, assim como de painéis solares nas fábricas de Esmoriz, Leiria e Albarraque, em Portugal.
No que diz respeito à proteção da natureza, foi desenvolvido um plano de mitigação da atividade em todas as fábricas em risco de stress hídrico, que será implementado em todas as restantes no próximo ano. E, ao nível do desenvolvimento e otimização dos materiais, tendo sempre em conta a transição para uma economia circular, foram realizados vários projetos destinados a substituir os plásticos problemáticos e a otimizar a utilização de fibras em todas as fábricas.