O isolamento imposto para conter a propagação da Covid-19 motivou uma mudança nos padrões de consumo e de alimentação de dois terços dos espanhóis, no sentido de uma dieta mais consciente e saudável, segundo um estudo da Upfield.
Os jovens lideram esta mudança: quase 80% da população entre 25 e 34 anos e 73% entre 18 e 24 anos afirmam-se mais conscientes da sua alimentação.
A nível geral, durante a quarentena, aumentou o consumo de fruta (66%), legumes (59%), produtos frescos (49%) e alimentos ricos em ómega 3 (24%), ao passo que diminuiu o de pastelaria (34%) e de carne (31%).
Tendência de incorporar produtos de origem vegetal
Além disso, o estudo mostra a tendência de incorporar produtos de origem vegetal no dia-a-dia. 30% dos espanhóis optaram por mais alternativas vegetais durante o isolamento e um quinto assegura ter utilizado mais ingredientes de origem vegetal nos seus pratos.
A saúde (67%), o consumo de alimentos ricos em ómega 3 para fortalecer o sistema imunitário (39%), a curiosidade de provar novas receitas (35%) e a sustentabilidade (28%) foram os principais motivos de mudança para uma dieta vegetal.
Quando acabar o isolamento, oito em cada 10 espanhóis têm como objetivo manter estes novos hábitos saudáveis e o maior consumo de produtos vegetais. Além disso, vão privilegiar comprar produtos frescos (58%), evitar comer entre refeições (52%), cozinhar mais em casa (49%), optando por alimentos mais saudáveis e sustentáveis (34%), comendo menos carne (34%) e lacticínios (17%) e dando prioridade às alternativas vegetais (30%).
