Oiça este artigo aqui:
A Costa Boal apresentou oficialmente três vinhos de edição limitada num almoço exclusivo no Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras. O evento contou com um “Menu Douro” criado pela Chef Justa Nobre, pensado para acompanhar os vinhos apresentados.
A escolha do local teve simbolismo histórico: o Marquês de Pombal fundou, em 1756, a Região Demarcada do Douro, a primeira do mundo oficialmente protegida e regulada. Segundo o produtor António Boal, produtor da marca, esta escolha foi “uma forma de homenagear o visionário que soube reconhecer e proteger o Douro, garantindo-lhe o estatuto e a singularidade que mantém até hoje”.
As edições limitadas
Foram apresentados três vinhos de autor: o relançamento do Costa Boal Homenagem Tinto 2011, depois de um estágio prolongado, terá no mercado as últimas 500 garrafas disponíveis, lançado a um PVP de 249 euros; Costa Boal Garrafeira Branco 2022, em edição de 700 garrafas, com PVP de 90 euros; Costa Boal Garrafeira Tinto 2017, limitado a 960 garrafas, também a 130 euros.
António Boal sublinha “o vinho é um exercício de paciência. Não se faz em dias ou meses, mas em anos. Só assim é possível criar vinhos que refletem verdadeiramente a nossa terra e a nossa visão. Estas edições são o resultado de esperar o tempo certo para cada garrafa”.
“Na Costa Boal acreditamos que o vinho não é apenas o reflexo de uma vindima, mas sim da capacidade de respeitar o tempo. Estes vinhos demonstram como a espera pode transformar um grande vinho em algo excecional, capaz de atravessar gerações”, acrescenta o enólogo Paulo Nunes.
António Boal reforçou ainda que estas colheitas representam “uma homenagem profunda ao meu pai, cuja paixão, coragem e amor pelo campo me guiaram em cada passo deste caminho. Cada garrafa guarda um pouco da sua memória e do legado que me deixou. Para mim, são definitivamente as melhores colheitas que já lançamos no mercado”
Design e packaging
A nova imagem das edições limitadas foi desenvolvida pela equipa interna da Costa Boal. O packaging usa madeira proveniente de matas queimadas no verão de 2025, restaurada e trabalhada para fins estéticos e funcionais.
As caixas incluem tiras de pele natural com cores distintas para cada tipo de vinho – vermelho e preto para tintos, verde para brancos – e um sistema que transforma a embalagem num expositor. Já a caixa superior integra peças metálicas que eternizam símbolos maiores, como o brasão ou o busto do fundador.
Siga-nos no:
