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CI&T apresenta tendências tecnológicas para 2025

Foto: Shutterstock

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A CI&T destaca o adiamento do investimento em tecnologia, a convergência entre IA e criatividade humana, o investimento em infraestruturas de dados, as aplicações e a valorização das expectativas dos consumidores como principais tendências para este ano.

O impacto contínuo da incerteza socioeconómica, a consolidação da IA generativa como motor de inovação e o aumento da importância da ética e regulamentação na aplicação de soluções de IA são alguns temas que vão impactar o mundo da tecnologia.

 

Tirar o máximo partido dos recursos que se tem e apresentar resultados

Este ano, a confiança dos consumidores continuará baixa. A recuperação económica tem sido mais lenta do que o previsto e as elevadas taxas de juro, combinadas com a inflação, continuam a limitar a disponibilidade dos consumidores para gastarem dinheiro em artigos não essenciais.

Como tal, prevê-se que a tendência de “tirar o máximo do que temos” se mantenha este ano, com os grandes investimentos tecnológicos adiados para 2026, na esperança de uma melhoria das perspetivas económicas.

Assim sendo, este ano já não há lugar para experiências ao acaso e, sobretudo no que toca à IA, as empresas precisam de demonstrar o seu impacto, como cria valor real e demonstrável, e o potencial de a escalar. Será mais importante investir na seleção das ferramentas certas, na melhoria das competências da força de trabalho e em estabelecer a liderança e o modelo operacional adequados para se obterem os melhores resultados.

 

IA generativa e a criatividade humana vão seguir de mãos dadas

Este ano, a inteligência artificial e a criatividade humana vão continuar a ser uma dupla. As empresas que adotarem uma abordagem ética e inovadora à IA e se comprometerem com este caminho transformador poderão não apenas liderar o seu sector, mas também redefinir como fazer negócios. Segundo a CI&T, quanto mais recorrermos à IA, mais humanos teremos de ser.

Uma mentalidade “AI-first” e com especial aposta na GenAI possibilita a reinvenção da personalização e da experiência do consumidor, mas também permite que as empresas alcancem níveis inéditos de eficiência e resultado mensuráveis.

 

Investir em infraestruturas de dados preparados para a IA

Atualmente, muitas organizações debatem-se com dados fragmentados, que tornam difícil tirar pleno partido do potencial da IA. Assim, outra oportunidade fundamental para este ano reside nos dados preparados para IA e como estes permitem escalá-la dentro das empresas.

Ao investir em infraestruturas de dados preparadas para IA (conjuntos de dados “limpos”, unificados e facilmente acessíveis), é possível desbloquear análises preditivas mais robustas e serviços personalizados. Este passo fundamental é crítico para escalar a IA com sucesso em todas as operações e garantir resultados consistentes e com impacto.

 

Marcas devem passar de vender produtos a oferecer experiências

As marcas mais bem-sucedidas, este ano, serão as que se focarem mais no consumidor. A IA generativa está a influenciar rapidamente os comportamentos dos consumidores, os padrões de tomada de decisão e, ainda mais importante, as suas expectativas.

Agora, a oferta de experiências ao consumidor é mais relevante do que a venda de produtos, por isso, a estratégia das empresas terá de integrar como tirar partido da IA generativa para aprender mais sobre os consumidores e melhorar as interações com eles.

O sector financeiro é um bom exemplo das transformações que esta tecnologia tem proporcionado. Os serviços financeiros já não estão confinados a aplicações ou websites bancários tradicionais e tornam-se cada vez mais em plataformas do dia a dia dos clientes. Por exemplo, as aplicações de transporte de passageiros poderiam oferecer seguros de viagem instantâneos e os websites de e-commerce poderiam oferecer opções integradas de “buy now, pay later” (“compre já e pague depois”). Deste modo, proporcionam conveniência e desbloqueiam novos fluxos de receitas.

 

Aplicações são a melhor solução para interagir com os consumidores

Dados recentes sobre a perceção dos consumidores mostram que estes consideram que as aplicações são a forma mais fácil de interagir com as marcas. No entanto, o número de aplicações descarregadas e utilizadas regularmente continua a ser extremamente baixo. Assim, defende a CI&T, é hora dos comerciantes criarem apps suficientemente apelativas para que os consumidores possam ser utilizadores omnicanal e as marcas se tornem fornecedoras de comércio unificado.

“2025 será um ano de redefinição para muitas empresas e o foco estará em maximizar os recursos disponíveis e transformar desafios em oportunidades”, comenta Fernando Henrique Silva, SVP Digital Solutions EMEA da CI&T. “A convergência entre IA generativa e criatividade humana será essencial e as organizações que investirem em infraestruturas de dados preparadas para IA vão ter a oportunidade de escalar o impacto desta tecnologia. Para além disso, as marcas vão ter de proporcionar experiências verdadeiramente diferenciadoras aos seus clientes e perceber como podem estar onde estes estão e da forma que precisam. O sucesso passará por integrar inovação tecnológica com uma abordagem centrada no consumidor, criando experiências que vão além da simples venda de produtos e construindo uma relação de longo prazo com os clientes”.

 

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Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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