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Centros comerciais preparados para reabertura total

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), enquanto interlocutor deste sector em Portugal, defende que as regras que o Governo definiu para a reabertura do comércio, nomeadamente o comércio não alimentar e a restauração, devem aplicar-se também a todos os lojistas dos centros comerciais já a 18 de maio, tal como aconteceu na fase 1 do plano de desconfinamento.

Para António Sampaio de Mattos, presidente da APCC, os centros comerciais, responsáveis por mais de 100 mil postos de trabalho em Portugal, podem dar um contributo fundamental para a retoma da economia, pelo que é essencial o seu regresso ao normal funcionamento o mais brevemente possível. “É importante que o Governo tenha em conta que as atividades que se mantêm impedidas de funcionar, nomeadamente as atividades do sector não alimentar e restauração para consumo de refeições no interior dos centros comerciais, são responsáveis por uma percentagem significativa das lojas dos centros comerciais e, por isso, têm um peso determinante na retoma da economia. Ora, sendo estes espaços supervisionados em permanência por equipas especializadas para garantir o cumprimento das normas de segurança, higienização, controlo da lotação e distanciamento social, consideramos que existe fundamento para os lojistas serem autorizados a abrir também quando as mesmas atividades fora dos centros comerciais vão retomar o seu funcionamento, já no início da próxima semana”, refere António Sampaio de Mattos.

A APCC recorda que, mesmo durante o estado de emergência, os centros comerciais se mantiveram em funcionamento para garantir às populações o abastecimento de bens de primeira necessidade e os serviços considerados essenciais pelo Governo, e continuam a fazê-lo também nesta primeira fase de retoma das atividades económicas.

Guia de boas-práticas

Para além das medidas regulamentares e recomendatórias, a APCC elaborou um guia de boas-práticas para a operação em centros comerciais, que entregou à Direção-Geral da Saúde e ao Governo e colocou disponível online.

Este documento será atualizado sempre que se justifique e servirá de check-list aos gestores dos centros, apoiando-os no enquadramento dessas medidas nos seus planos de operação.

É importante os cidadãos terem confiança e tranquilidade absolutas no uso dos espaços, com a certeza de que são cumpridas todas as regras de segurança sanitária decorrentes da lei, as recomendações da Direção-Geral da Saúde e as melhores práticas promovidas pela indústria dos centros comerciais a nível global”, acrescenta António Sampaio de Mattos.

 

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