O cabaz essencial com 63 produtos alimentares teve um aumento de 1,26% (2,97 euros) desde o início do ano, custando na quarta-feira 239,14 euros, anunciou a Deco PROteste.
Desde fevereiro de 2022 e com a escalada da inflação, a DECO tomou a iniciativa de realizar uma análise semanal dos preços de um cabaz constituído por 63 produtos alimentares essenciais.
O cabaz inclui produtos como carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como peru, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo ou manteiga.
Subida dos preços
De acordo com a análise semanal da organização portuguesa, entre 1 e 8 de janeiro existe uma diferença de 2,97 euros no preço do cabaz, um aumento de 1,26%.
Na comparação com a última semana em que a Deco tinha comunicado o preço do cabaz essencial, em 27 de novembro, o preço dos 63 produtos aumentou 6,10 euros.
Já quando comparado com a última semana de 2024 (25/12) e quarta-feira, o cabaz aumentou 5,53€.
Na comparação entre 10 de janeiro de 2024 e quarta-feira, o cabaz está mais barato 4,65 euros (-1,91%). Enquanto entre 23 de fevereiro de 2022, data do início da guerra na Ucrânia, e quarta-feira, a diferença é de um aumento de 55,51 euros (30,23%).
Produtos com maior variação
Desde o início do ano, o salmão é o produto com maior variação, com um aumento de 2,45 euros (19%), custando na quarta-feira 15,49 euros.
Segue-se a polpa de tomate (14% ou 0,18 euros, custando 1,45 euros) e queijo flamengo fatiado embalado (11% ou 0,26 euros, custando 2,72 euros).
Por outro lado, os produtos com maior variação de preço, entre 10 de janeiro de 2024 e quarta-feira, são a dourada (23% ou 1,67 euros, custando 8,79 euros), o novilho para cozer (21% ou 1,79 euros, custando 10,50 euros) e o peru perna (17% ou 0,80 euros, custando 5,52 euros).