APIAM 60 anos
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APIAM assinala 60 anos

Promove fórum “A Pureza da Origem das Águas Minerais Naturais e de Nascente de Portugal”

Para assinalar 60 anos de existência, a APIAM – Águas Minerais e de Nascente de Portugal promoveu um fórum onde foi abordada “A Pureza da Origem das Águas Minerais Naturais e de Nascente de Portugal” e homenageadas personalidades e instituições que marcaram a história da associação.

Durante a manhã, associados, entidades que tutelam o sector, geólogos e parceiros falaram sobre pureza original e abordaram temáticas como a proteção e sustentabilidade, pela voz de Carla Lourenço, diretora de Serviços de Recursos Hidrogeológicos e Geotérmicos da DGEG. Conceição Calhau, professora catedrática na NOVA Medical School, abordou os benefícios para a saúde e salientou, do ponto de vista científico, as diferenças entre as águas minerais e de nascente e outras opções. Evidenciou também os benefícios que o consumo de águas minerais naturais e de nascente (engarrafadas) aporta ao corpo humano.

 

Sustentabilidade

As embalagens e a sustentabilidade também estiveram em evidência num fórum onde Ana Isabel Trigo de Morais, administradora delegada na Sociedade Ponto Verde, abordou o tema da reciclagem e deixou o desafio para a necessidade de cada vez mais se separar embalagens.

Leonardo Mathias, presidente da SDR Portugal, falou sobre inovação na circularidade e destacou o trabalho desenvolvido pela APIAM na instalação do Sistema de Depósito e Reembolso em Portugal.

Manuel Antunes da Silva, hidrogeólogo e Water Sommelier, recordou as características das águas minerais e de nascente e sublinhou que não existem duas águas iguais. Algo que foi evidenciado na degustação de águas minerais e de nascente, que aconteceu durante o Natural Water Break.

Na segunda parte do fórum, o debate entre António Casanova, administrador da Sumol+Compal, Diogo Abreu, administrador da Empresa das Águas do Vimeiro, Gonçalo Couto, administrador da Empresa Central Serrana de Águas, e Nuno Pinto de Magalhães, presidente do Conselho de Administração da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, deixou em evidência que há dois grandes desafios para o sector: fortalecer a informação sobre o valor e benefícios das águas minerais naturais e de nascente junto do grande público e circularidade das embalagens, que começa na indústria – no momento de desenho das embalagens –, passa pelo grande público e pela necessidade de colocar a embalagem no ecoponto, até aos sistemas de reciclagem.

O fórum, realizado no Dia Mundial da Água, foi ainda o palco para a APIAM homenagear personalidades e instituições que marcaram a história da associação que começou como Grémio Nacional dos Industriais de Águas, Refrigerantes e Sumos de Fruta e conta hoje com 18 empresas, 32 marcas comerciais e 23 unidade de engarrafamento.

 

Desafios para o sector

Nuno Ramiro Bernardo, presidente da APIAM, fechou a manhã de trabalho assinalando que há claras distinções entre as águas minerais naturais e de nascente e as águas de torneira e águas de torneira filtradas e evidenciou que o sector tem tido duas preocupações fundamentais: aumentar de forma drástica a retoma das embalagens, garantir a recolha de garrafas PET de alta qualidade, tendo em vista a circularidade. Tudo isto num sector que gera mais de 7.500 postos de trabalho e está fortemente implantado nas regiões do interior de Portugal.

O principal desafio do sector, no presente e no futuro, é o de defender e continuar a valorizar esta riqueza que é de todos”, disse o presidente da APIAM, que deixou o desafio aos associados de continuarem a ser “guardiões da água natural”.

 

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