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“O sector agroalimentar tem, sem dúvida, um papel fundamental no crescimento económico e na sustentabilidade do nosso país”. Foi desta forma que Jorge Tomás Henriques, presidente da FIPA, abriu a 7.ª Conferência para a Competitividade, sob o mote “Alimentar a Economia”, que se realizou esta quinta-feira, dia 22 de maio, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
O presidente da FIPA lembrou ainda que o sector tem demonstrado, nos últimos anos, uma enorme capacidade de resiliência e que é vital para garantir a segurança alimentar. Por outro lado, a crise sanitária evidenciou a importância da produção local, considerada uma prioridade estratégica, num sector que tem de produzir mais e melhor garantindo produtos de elevada qualidade.
Aumentar as exportações
Jorge Tomás Henriques lembrou igualmente que Portugal tem, sistematicamente, registado um défice na balança comercial, apesar do sector ter efeito um esforço no sentido de aumentar as suas exportações. Nos últimos anos, registou-se um aumento da “nossa capacidade de produção na indústria alimentar”, permitindo “afirmar a qualidade dos nossos produtos”, o que permite “aumentar consistentemente a capacidade para oferecer produtos alimentares aos mercados internacionais, tanto fora como dentro da União Europeia”.
O presidente da FIPA lembrou igualmente o espírito de inovação que assola o sector, com a utilização de tecnologias e soluções digitais que possibilitam uma gestão mais eficiente e uma rastreabilidade e transparência que reforçam a confiança do consumidor. Por outro lado, a inovação, aliada a uma maior consciencialização para a sustentabilidade, que “deixou de ser uma opção para se tornar uma obrigação”, está a criar novos designs de embalagens – mais práticas e ecológicas – com materiais recicláveis, criados com o intuito de minimizar o impacto ambiental.
Jorge Tomás Henriques aproveitou a presença do ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, para apelar à criação de programas de incentivos e apoio à inovação e programas de apoio à internacionalização e exportação, com “apoio” da diplomacia económica.
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