“A Expo é, acima de tudo, um investimento nas relações de confiança que sustentam o nosso modelo de negócio”

A Expo Juntos por Si, promovida pelo Grupo Os Mosqueteiros, voltou a reunir, pelo segundo ano, os seus aderentes e mais de 300 fornecedores num espaço de “diálogo e cooperação”. Mais do que um certame comercial, o encontro afirma-se como um “investimento nas relações de confiança que sustentam o modelo de negócio” assente em empresários independentes, proximidade às comunidades e valorização da produção nacional. Inovação, sustentabilidade e serviço ao cliente foram os pilares centrais desta edição, onde o Intermarché, o Bricomarché e o Roady projetaram também as suas prioridades estratégicas para os próximos anos.

Qual é o principal objetivo da Expo Juntos Por Si? Quai foram os temas centrais da edição deste ano e como foram escolhidos? Com que periodicidade realizam esta efeméride?

A primeira edição da Expo Juntos por Si realizou-se em 2023 com o objetivo de promover um momento de partilha e cooperação entre o Grupo Mosqueteiros e os seus aderentes e colaboradores. Nesta segunda edição, pretendemos honrar o compromisso, assumido nessa primeira edição, de reforçar os laços entre as nossas três insígnias – Intermarché, Bricomarché e Roady – e os mais de 300 fornecedores presentes e que, todos os dias, contribuem para a qualidade e competitividade da nossa oferta.

Este ano, apresentámos um certame que mantém o foco na inovação, proximidade e valorização da produção nacional, pilares que têm guiado a atuação do Grupo Mosqueteiros em Portugal. Os temas centrais emergem naturalmente do nosso posicionamento enquanto retalhistas locais, próximos das comunidades e atentos às tendências e necessidades dos consumidores.

Esta iniciativa está mais voltada para os aderentes (proprietários das lojas), para os fornecedores ou para ambos?

A Expo Juntos por Si é, na sua génese, um evento de convergência entre os proprietários e colaboradores das lojas das nossas três insígnias e os nossos fornecedores. Pretendemos com esta iniciativa potenciar o diálogo direto, facilitar sinergias e construir soluções comerciais que beneficiem todas as partes envolvidas e o os nossos clientes. É uma oportunidade de partilhar boas práticas, debater ideias, inovar e alinhar estratégias.

Quais são hoje as grandes prioridades estratégicas para o grupo, tanto no Intermarché, como no Roady e no Bricomarché?

Em todas as insígnias, o foco está no posicionamento discount, na inovação, sustentabilidade e serviço ao cliente, que está no centro da nossa atuação.

Falando especificamente em cada uma das insígnias, no caso do Intermarché, a prioridade passa por fortalecer a proximidade com os consumidores e reforçar o posicionamento discount como referência no setor do retalho alimentar, em particular com a oferta dos produtos mais frescos do mercado, com a otimização de fluxos logísticos, assentes nas relações próximas com produtores locais. Por outro lado, queremos continuar a apostar em produtos diferenciadores que acrescentem valor à experiência de compra dos nossos clientes, como é o caso dos nossos produtos preparados e embalados em loja.

No caso do Bricomarché, pretendemos consolidar os novos formatos de loja, acelerar a transformação digital e expandir os serviços de conveniência como o Click & Collect ou a Área de Projeto especialmente dedicada a projetos de remodelação de casa que oferece soluções integrais e completas de acordo com os objetivos do cliente. Estamos também a reforçar a oferta dos nossos universos dedicados ao jardim seja nos equipamentos, seja no vegetal.

Em relação ao Roady, prioridade é afirmar-se como referência na manutenção automóvel multimarca, apostando na rapidez, qualidade e conveniência com preços competitivos. Estamos cientes da evolução constante do setor automóvel, resultado dos novos paradigmas da mobilidade. Por isso mesmo, estamos a apostar fortemente na formação das equipas dos centros auto Roady para responder às exigências de um parque automóvel nacional muito diversificado com carros cada vez elétricos.

O modelo de negócio de empresários independentes é uma das grandes forças do Grupo Mosqueteiros. Permite uma gestão autónoma, próxima das comunidades e altamente ágil, o que se revela decisivo num contexto de constante mudança e de necessária adaptação as exigências dos nossos clientes

O modelo de negócio de empresários independentes continua a ser uma mais-valia competitiva? Como se está a adaptar aos desafios atuais do retalho?

Sem dúvida que sim. O modelo de negócio de empresários independentes é uma das grandes forças do Grupo Mosqueteiros. Permite uma gestão autónoma, próxima das comunidades e altamente ágil, o que se revela decisivo num contexto de constante mudança e de necessária adaptação as exigências dos nossos clientes.

Este modelo tem evoluído através de formação contínua, digitalização de processos e partilha de boas práticas entre os empresários via a nossa organização especifica com o terço tempo.

Continuamos a atrair e formar novos empreendedores que partilham os nossos valores de responsabilidade, interdependência e espírito de iniciativa.

Que papel têm os fornecedores portugueses neste contexto? Como tem evoluído a relação com os fornecedores nacionais e regionais?

Os fornecedores portugueses são parceiros-chave da nossa estratégia. Prova disso é o Programa Origens, um programa exclusivo do Intermarché de apoio à produção nacional, criado há mais de 20 anos e que atualmente apoia 700 produtores nacionais, ajudando a desenvolver mais de 300 produtos portugueses.

A nossa relação com os fornecedores tem evoluído num modelo de co-criação e compromisso mútuo e é esse caminho que queremos continuar a trilhar.

Também no setor do não- alimentar damos prioridades a fornecedores locais na parte do vegetal ou mesmo na fabricação de alguns produtos das nossas marcas exclusivas (MDD).

Fruto da nossa confiança, convidamos também os nossos parceiros fornecedores a estar presentes na nossa grande convenção terça a noite onde juntamos todas as nossa equipas, aderentes, colaboradores das lojas, estruturas da sede para partilhar juntos as nossas grandes linhas estratégicas para os anos a vir.

O Grupo Mosqueteiros tem vindo a destacar na sua comunicação e ação a aposta no produto local. Que resultados têm sido obtidos e o que se espera para o futuro?

A aposta no produto local tem tido um impacto muito positivo. Conseguimos aumentar o número de referências locais e regionais nas nossas lojas, melhorar a frescura e qualidade da oferta, e apoiar a economia local.

Com o Prémio Intermarché Produção Nacional, que já vai na sua 10.ª edição, damos visibilidade a produtores e projetos de elevada qualidade, muitos dos quais passaram a integrar a nossa distribuição.

Para o futuro, queremos reforçar esta linha de trabalho, trazendo ainda mais produtores locais para as nossas lojas, de forma sustentável.

Acreditamos que a nossa diferenciação está na experiência de compra única e na proximidade às comunidades locais, garantindo uma oferta ajustada às necessidades dos consumidores, apoiando simultaneamente a produção local

Que papel quer o Grupo Mosqueteiros assumir no retalho alimentar português nos próximos cinco anos?

Queremos continuar a ser um parceiro de referência das famílias, oferecendo uma proposta de valor centrada no equilíbrio entre preços competitivos, qualidade e serviço ao cliente.

Acreditamos que a nossa diferenciação está na experiência de compra única e na proximidade às comunidades locais, garantindo uma oferta ajustada às necessidades dos consumidores, apoiando simultaneamente a produção local.

Trabalhamos todos os dias para melhorar a qualidade de vida dos nossos clientes, sem comprometer a sustentabilidade traçando a origem dos produtos.

Acredita que o modelo cooperativo ainda tem margem para crescer em Portugal?

O modelo cooperativo, assente em valores como solidariedade, interdependência e responsabilidade, tem-se mostrado altamente eficaz.

Há uma nova geração de empreendedores que valoriza a autonomia e o impacto local, e o nosso modelo oferece precisamente isso. Com o apoio do Grupo, empreendedores locais conseguem, não só criar e os seus próprios negócios, mas também impactar fortemente nas comunidades em que estão inseridos. Quer seja através dos postos de trabalho que são criados, diretos e indiretamente aquando da abertura de lojas, quer pelo contributo que é dado pelo apoio a associações locais de caráter social, cultural ou desportivo. Desta forma conseguimos criar e fazer crescer negócios locais de forma competitiva. Não esqueçamos também, que cada loja paga os seus impostos no concelho em que está instalada.

Que impacto espera que a Expo Juntos Por Si tenha no negócio dos aderentes (proprietários das lojas) nos próximos meses?

Esperamos que a Expo impulsione e dinamiza parcerias comerciais, acelere processos de inovação e otimize condições comerciais para os proprietários das lojas do Intermarché, do Bricomarché e do Roady.

Acreditamos que o contacto direto e o conhecimento aprofundado das soluções apresentadas vão traduzir-se em melhor serviço ao cliente, maior eficiência e resultados concretos nas lojas.

A Expo é, acima de tudo, um investimento nas relações de confiança que sustentam o nosso modelo de negócio.

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