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A Sony registou um crescimento de 13,7% nos lucros líquidos do primeiro semestre fiscal de 2025 (abril a setembro), alcançando 570,4 mil milhões de ienes — cerca de 3,2 mil milhões de euros — segundo o relatório financeiro publicado pela tecnológica japonesa.
O desempenho positivo foi impulsionado por vários pilares do grupo: a divisão de videojogos, que representa cerca de um terço das vendas totais; o negócio de música, particularmente forte neste período; e o sector de imagem e sensores, que inclui semicondutores.
O lucro operacional da Sony subiu 20,4%, para 768,9 mil milhões de ienes (4,31 mil milhões de euros), enquanto a faturação cresceu 3,5%, atingindo 5,72 biliões de ienes (32,14 mil milhões de euros).
No negócio de videojogos, as vendas aumentaram 4% entre julho e setembro, impulsionadas pela subida nas vendas de jogos para a PlayStation e pelo crescimento das subscrições dos serviços online. Contudo, o lucro operacional deste segmento caiu 13%, devido aos custos associados à reestruturação do estúdio Bungie.
Música e cinema reforçam resultados
As vendas da divisão de música cresceram 21%, com o lucro operacional a aumentar 28% face ao ano anterior. O impulso veio sobretudo das receitas do filme “Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba — Castelo Infinito”, que contribuiu também para melhorar o desempenho da Sony Pictures, ainda a recuperar dos efeitos prolongados da pandemia e das greves em Hollywood.
O segmento de imagem e sensores também apresentou uma evolução positiva, com um aumento de 15% na faturação e uma escalada de 50% no lucro operacional, impulsionado pela maior procura de sensores de imagem para smartphones e câmaras.
Face aos resultados sólidos, a Sony reviu em alta as previsões para o exercício que termina em março de 2026. Agora, a empresa estima obter um lucro líquido de 1,05 biliões de ienes (5,89 mil milhões de euros), o que representa um aumento de 8,2% face à estimativa anterior.
A tecnológica prevê ainda que o lucro operacional atinja 1,43 biliões de ienes, um crescimento de 12%, enquanto as vendas deverão totalizar 12 biliões de ienes — uma ligeira queda de 0,3%, mas inferior à contração esperada previamente.




