FIPA reforça contributo para a Estratégia Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar 2025+

FIPA exportações alimentar bebidas

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No Dia Internacional de Consciencialização sobre Perdas e Desperdício Alimentares, assinalado a 2 de outubro, a Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA) marcou presença no encontro promovido pelo Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP), onde foi apresentada a proposta da Estratégia Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar 2025+ (ENCDA 2025+), sob o lema “Agir contra o desperdício alimentar”.

A nova estratégia pretende reforçar o compromisso nacional na redução do desperdício alimentar, através de medidas mais direcionadas e de uma maior articulação entre instituições públicas e privadas.

Enquanto parceiro histórico da estratégia pública de combate ao desperdício alimentar, a FIPA aproveitou o encontro para apresentar as Boas Práticas de Prevenção e Combate ao Desperdício Alimentar já implementadas pela indústria, práticas essas que consolidam o estatuto do sector como o elo da cadeia que menos contribui para o desperdício.

 

Compromisso até 2030

A FIPA sublinhou ainda o empenho da indústria agroalimentar em reduzir para metade o desperdício até 2030, em conformidade com a meta 12.3 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Esse compromisso materializa-se em várias linhas de ação. Desde logo, no contributo para a Estratégia do Prado ao Prato da União Europeia, apoiando o objetivo de tornar a Europa a primeira região neutra em carbono até 2050. Acresce a redistribuição de alimentos sempre que o desperdício não pode ser evitado, em estrita conformidade com a hierarquia do desperdício alimentar, bem como o reforço da formação e da sensibilização interna em toda a cadeia de valor.

A federação destacou igualmente a definição de metas claras e mensuráveis, que permitem mobilizar recursos e concentrar esforços na prevenção, e a melhoria contínua das embalagens, que conciliam segurança alimentar e sustentabilidade em linha com os princípios da economia circular. Outra das dimensões apontadas passa pela disponibilização de informação útil aos consumidores, desde prazos de validade a conselhos de conservação, planeamento de refeições e formatos de embalagens adaptados a diferentes necessidades. Por fim, a FIPA realçou a promoção da inovação e a valorização de coprodutos, incentivando a investigação e o desenvolvimento através de parcerias e mecanismos de financiamento público e privado, com especial impacto nas PME do sector.

 

Indústria como parceira-chave

Com esta participação, a FIPA reforçou a sua disponibilidade para colaborar ativamente com as entidades públicas na concretização da Estratégia Nacional, consolidando o papel da indústria alimentar como um dos principais agentes na promoção da sustentabilidade e na luta contra o desperdício em Portugal.

Para a federação, a redução do desperdício alimentar é simultaneamente uma questão ambiental, económica e social, com impactos diretos na eficiência da cadeia de valor, no apoio às comunidades mais vulneráveis e na competitividade da indústria portuguesa.

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Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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