A SocialPubli apresentou o seu II Estudo de Anunciantes com Influenciadores. Dentro dos dados obtidos, destaca-se que 74% dos anunciantes consultados já utilizaram o marketing de influência em algum momento e 89,2% das marcas e agências pesquisadas afirmam que é eficaz ou muito eficaz, refletindo um aumento em 5,2% quando comparado com o ano passado.
Além disso, 42% dos pesquisados consideram que o marketing de influência tem o melhor retorno sobre o investimento, bem à frente do Paid (27,8%) e do SEO (13%) e este dado justifica-se pelo facto de quase 5% dos anunciantes já investirem mais de 50% do orçamento da marca em marketing de influência, com uma previsão de crescimento desse investimento, de acordo com 80% dos inquiridos, para 2021.
Objetivos
De acordo com o estudo, as marcas procuram, essencialmente, responder a três principais questões no momento de investimento em marketing de influência: criar “brand awareness”, gerar “engagement” e alcançar novos públicos. Para alcançar esses objetivos, 88% dos inquiridos afirmam preferir perfis com menos de 100 mil seguidores por gerar um maior “engagement”, confirmando a tendência para a escolha de nano e micro influenciadores.
Se os sectores que mais utilizam esta ferramenta são a moda, beleza e “lifestyle”, a rede preferida continua a ser o Instagram (95,8%), seguido do Facebook (49,7%) e do YouTube (37,1%), enquanto o Tik Tok rapidamente passou para a quarta posição (32,9%). O estudo destaca ainda a importância de “stories” com “swipe-Up” e vídeos, já que são os formatos mais procurados pelas marcas.
Na seleção dos perfis de influência, os anunciantes valorizam a qualidade do conteúdo e a interação, onde 72% dos inquiridos preferem que o conteúdo seja criado pelo próprio influenciador, garantindo a autenticidade do mesmo, apesar de 77,9% admitir que revê e analisa o conteúdo antes da publicação.
Covid-19
A crise atual provocada pela Covid-19 também não ficou de fora deste estudo promovido pela SocialPubli. Cerca de 38% dos inquiridos reconhecem que o investimento em marketing sofreu mudanças, ao contrário do próprio marketing de influência que não sofreu grande alteração.
Com cerca de 52% dos inquiridos a valorizar de forma positiva a atuação dos influenciadores durante a crise pandémica atual, o investimento alocado a esta ferramenta, nos últimos meses, foi realizado com o objetivo de criar uma imagem de marca positiva, atingir novos públicos e aumentar as vendas.