Ainda que o ano de 2019 tenha sido de quebra no sector automóvel e que as perspetivas apontem para um cenário semelhante no mercado nacional e na Europa, 35% dos inquiridos pelo Observador Cetelem residentes em Portugal dizem ter a intenção de comprar um veículo em 2020.
15% deverá optar por um carro novo e 20% por um usado. É nas grandes cidades, como Lisboa e Porto, que se regista a maior intenção de comprar um automóvel: 47% face a 39% dos moradores das pequenas e médias cidades e 30% dos inquiridos em zonas rurais.
Quanto maior o rendimento dos agregados familiares, maior a intenção de adquirir uma viatura. Assim, 47% dos agregados com maiores rendimentos estão a equacionar uma aquisição. Por outro lado, há menos famílias de classe média e média baixa a dizerem pretender comparar uma nova viatura (37% e 28%, respetivamente).
No que respeita a combustível, a gasolina (59%) aparece no topo das preferências dos que planeiam comprar uma viatura, mas a eleição de um modelo híbrido ou até totalmente elétrico apresenta já um forte apelo (49% e 33%, respetivamente). Já o domínio do diesel parece estar em declínio (32%). A abertura em relação ao híbrido e ao elétrico é particularmente visível nas áreas urbanas.
Segurança (42%), conforto (34%) e durabilidade (29%), além do baixo custo, são características que os inquiridos consideram essenciais num automóvel ideal e que são especialmente valorizadas pelos inquiridos mais velhos.