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2,5 mil toneladas de fruta “feia” aproveitadas em 4 anos pela Fruut

A Fruut, uma marca de snacks saudáveis, que celebra quatro anos de existência, transforma fruta com baixo valor comercial, a chamada fruta feia que o mercado rejeita, num snack sem aditivos ou conservantes. Não são utilizados químicos na produção, apenas água para lavagem e transporte, a desidratação recorre a ar natural e não comprimido e as embalagens não contêm alumínio.

Em quatro anos, 15 milhões de peças de fruta fresca, correspondentes a 2.500 toneladas, foram aproveitadas. Isto, quando 30% da fruta produzida na Europa é desaproveitada todos os anos. Além disso, não há desperdícios, já que as cascas e caroços – 70 toneladas desde 2013 – são reaproveitados por agricultores locais para alimentação de animais e para fertilização dos solos. “A nossa principal inspiração foi criar algo que transcendesse o produto. Queríamos deixar o nosso contributo para um mundo melhor, com hábitos alimentares mais saudáveis, sustentabilidade e uma agricultura mais dinâmica”, conta Filipe Simões, CEO da Frueat, empresa com sede no Porto, que comercializa a Fruut.

A Fruut chega já a cinco mercados – além de Portugal, vende para Espanha, Japão, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido – e prevê faturar perto de dois milhões de euros este ano, ou seja, mais 45,7% que em 2016. Em apenas quatro anos, a marca vendeu cinco milhões de embalagens, 8% das quais apenas em maio passado. “O negócio está em franco crescimento. Sentimos que hoje fazemos parte do dia-a-dia de muitos portugueses e não só”, afirma Filipe Simões. O responsável adianta ainda que a marca está presente em aproximadamente sete mil lojas e 10 mil máquinas de venda automática, distribuídas por cadeias de distribuição como Aldi, BP, Continente, Dia, El Corte Inglés, E.Leclerc, Froiz, Galp, Intermarché, Jumbo, Makro, Mercadona, Pingo Doce e Relay.

Distinguida logo no primeiro ano de atividade com o prémio Foods & Nutrition Awards 2013, na categoria de “Inovação”, e em 2016 com os prémios Foods & Nutrition Awards 2016 (“Sustentabilidade Alimentar”), Prémio Nacional da Agricultura 2016 “Novos projetos” e Prémio Empresa do Ano 2016 (IPAM/Laureate), a Fruut construiu no ano passado uma unidade industrial em Satão, Viseu. A unidade industrial, construída com recurso a “tecnologia de ponta e modernos equipamentos e laboratório”, dá emprego a 19 pessoas e já está prestes a ser ampliada. “O projeto é duplicar a nossa capacidade de produção, que é atualmente de 7,7 milhões de embalagens de 20 gramas ao ano, e deverá estar concluído em junho de 2018. Prevemos criar mais cinco postos de trabalho”, acrescenta Filipe Simões.

Com sete sabores – maçã vermelha, maçã verde, maçã canela, maçã Fuji, pera rocha, pêssego e abacaxi – a Fruut tem um único ingrediente: fruta. Cerca de 45% da matéria-prima é fornecida pela Sociedade Agrícola Quinta do Vilar. A percentagem restante é assegurada maioritariamente por produtores portugueses. “Privilegiamos os fornecedores nacionais, porque conhecemos a qualidade do produto português. Apenas, o abacaxi, que não temos disponível em Portugal, vem de fora”, remata o CEO da Frueat.

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