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1 em 3 lares portugueses alterou hábitos devido à subida dos preços da energia

Num contexto de grande incerteza como o que vivemos, e com a inflação e os preços da energia a disparar, os hábitos dos portugueses em casa mudaram com o objetivo de se adaptarem e lidarem com a realidade atual. Isto reflete-se nos resultados do estudo “Hábitos sustentáveis na cozinha em Portugal”, realizado pela Beko, que revela que um em cada três lares portugueses (55% dos entrevistados) afirma ter alterado os seus hábitos em relação à utilização de alguns eletrodomésticos desde que os preços da energia começaram a disparar.

De acordo com os resultados, a mudança de hábitos mais comum tem sido a de adequar o tempo de utilização dos eletrodomésticos à tabela de preços. Isso é afirmado por 31% dos entrevistados, que utiliza agora menos alguns aparelhos, enquanto 17% presta agora mais atenção à correta utilização dos eletrodomésticos e 17% afirma utilizá-los de forma a poupar energia e recursos, como, por exemplo, com recurso a programas eco.

A cozinha é, provavelmente, uma das divisões da casa em que ocorre o maior consumo de energia, pelo que apostar em hábitos e produtos que nos permitam ganhar eficiência energética é fundamental, sobretudo, num contexto como o atual”, afirma Manuel Royo, Marketing Director na Beko Ibéria. “Para o bem do nosso bolso e para o bem do planeta“, acrescenta.

 

Eficiência energética e programas de poupança

Como os dados do estudo indicam, o forno é, claramente, o eletrodoméstico que causa mais preocupação em relação ao consumo por parte dos consumidores nacionais (com 34% dos inquiridos a demonstrar esta preocupação), seguido do frigorífico (24%) e da máquina de lavar (17%).

Por outro lado, a utilização de programas eco, tanto em máquinas de lavar roupa como em máquinas de lavar loiça, é bastante difundida, com um em cada três lares portugueses a afirmar utilizar programas de poupança em ambos os eletrodomésticos.Três em cada quatro utilizam programas de poupança na máquina de lavar roupa (77%) e dois em cada cinco (39%) na máquina de lavar loiça.

O estudo também verificou que a utilização destes programas está mais evidenciada em lares com agregados familiares de três ou mais membros, aumentando quando reside no agregado um menor de 16 anos.

Ficou também em evidência que quase 90% dos portugueses tem agora em atenção à eficiência energética de um eletrodoméstico no momento da compra e 93% está disposto a pagar mais por um eletrodoméstico produzido de forma sustentável. Esta atenção cresce à medida que aumenta a idade dos entrevistados.

Por Bárbara Sousa

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