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Vendas da Mercadona aumentam 3,9%

A Mercadona aumentou em 3,9% a sua faturação, até alcançar os 21.623 milhões de euros, face aos 20.831 milhões registados em 2015.

O volume de vendas aumentou 4%, atingindo os 11.071 milhões de quilos e litros (quilolitros), enquanto que o lucro líquido da empresa foi de 636 milhões de euros, mais 4% do que em 2015.

Paralelamente, o investimento atingiu os 685 milhões de euros em 2016. Este valor destinou-se à abertura de 50 novos supermercados, o que fez crescer a sua rede para 1.614 supermercados, e à renovação de outros 35. Além disso, o investimento realizado no ano passado permitiu que a obra de construção do Bloco Logístico de Abrera (Barcelona) avançasse, com diversas áreas já em funcionamento, e continuar com as do Bloco Logístico de Vitoria-Gasteiz e as do Centro de Processo de Dados em Villadangos del Páramo (León). No capítulo de investimentos da Mercadona inclui-se também a aquisição da parcela situada na localidade valenciana de Sagunto, concretamente em Parc Sagunt, para a construção do principal bloco logístico regulador da empresa.

Com o objetivo de continuar a crescer a médio e longo prazo, a Mercadona prevê continuar a impulsionar, em 2017, as principais estratégias já abordadas em 2016, como é o caso dos novos modelos de venda, tendo previsto duplicar o seu investimento em formação, que atingirá os 100 milhões de euros. Neste sentido, vai iniciar o estudo e desenvolvimento do projeto online da empresa e continuará a desenvolver a expansão em Portugal, onde já adquiriu o terreno para umas das quatro lojas que prevê abrir em 2019. Paralelamente, vai quadruplicar o investimento na manutenção e remodelação de 126 lojas, juntamente com a abertura de 30 novos supermercados de acordo com o seu novo modelo de loja eficiente.

A empresa tem previsto realizar o maior investimento da sua história, entre 1.000 e 1.200 milhões de euros, em 2017. Este forte investimento resulta da decisão de retirar o foco dos benefícios a curto prazo, em 2017 e 2018, tomada pelos acionistas da empresa e pelo comité de direção. “O capital da empresa não será um entrave para a transformação da empresa e, para isso, concretamente em 2017, vai ser reduzido o lucro líquido em 200 milhões de euros, uma terça parte do obtido em 2016“, destacou o presidente da Mercadona, Juan Roig. “Com o objetivo de definir as bases da futura Mercadona foi decidido sacrificar os benefícios a curto prazo, para que os movimentos nos quais a Mercadona está inserida avancem rapidamente e de forma sustentável. Estamos convencidos do grande valor que esta decisão vai ter para melhorar a satisfação dos cinco componentes da empresa no médio e longo prazo. Este é o modelo de empresa responsável e sólida que todos os que fazemos parte da Mercadona queremos“.

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