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Portugueses desiludidos com a compra e a venda de casas em Portugal

As expectativas de metade dos portugueses, no que toca à aquisição e à venda de imóveis, ainda não foram cumpridas este ano, segundo um inquérito da Imovendo a mais de cinco mil inquiridos, entre proprietários e potenciais compradores, realizado entre 26 de abril e 8 de maio.

Segundo a Comissão Europeia, o preço das casas vai continuar a subir, o que constitui um problema para metade dos inquiridos, que continuam a considerar o preço dos imóveis o fator de decisão mais relevante.

Os questionados dividem-se quanto aos desafios que enfrentam no processo de compra e venda de casa, tendo 32,7% atribuído responsabilidades à falta de oferta, 21,2% apontado o financiamento como principal problema e 13,5% culpado o processo burocrático.

Para quem vendeu casa em 2024, as condições financeiras foram o principal motivo, 13,9% fê-lo por mudanças familiares e 8,3% por motivos profissionais, num ano em que 60,4% dos participantes deste inquérito sente que o preço das casas subiu.

57,7% diz haver mais procura do que oferta de imóveis, contrastando com os apenas 23,1% que acredita ser o contrário, o que, segundo a lei da oferta e da procura, justifica as constantes escaladas nos valores das propriedades.

Quanto ao perfil dos compradores, 49,1% das pessoas sente que são investidores, 30,2% afirma serem as famílias, 13,2% são jovens trabalhadores e 7,5% estrangeiros.

Uma esmagadora maioria dos portugueses (81,1%) diz que o novo governo devia não só rever o Programa Mais Habitação, como deveria fazer disso uma prioridade.

De salientar ainda que há uma divisão fraturante quanto à restituição da política dos Vistos Gold, havendo concordância em 45,1% e discordância em 41,2%.

 

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