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A Black Friday mantém-se como grande bússola do consumo online em Portugal e volta a ganhar tração este ano. De acordo com o relatório “Black Friday 2025” da Webloyalty, 44% dos portugueses considera este o momento ideal para comprar presentes de Natal, seguindo-se tecnologia (40%), moda e acessórios (39%) e perfumaria e beleza (29%).
A campanha, que arranca a 28 de novembro e termina a 1 de dezembro com a Cyber Monday, reforça-se como uma janela privilegiada para compras planeadas e comparações rápidas entre ofertas, sem filas, sem aglomerações e com maior capacidade de poupança.
64% planeia gastar o mesmo ou mais
O estudo revela que 54% dos portugueses compraram online na última Black Friday, percentagem que chegou aos 83% nos Açores. Este ano, 64% dos consumidores diz comprar o mesmo ou até mais através do canal digital.
Quanto ao orçamento, 87% dos portugueses tenciona gastar até 300 euros online durante a Black Friday. 13% prevê exceder esse valor, percentagem que sobe para 16% em Lisboa e nos Açores.
“Estes dias são marcados no calendário dos consumidores como datas-chave para comprar tudo o que têm na lista de desejos. A Black Friday é o momento preferido para adquirir presentes de Natal, tecnologia, moda e perfumaria. O canal online torna este processo mais eficiente e económico, sobretudo com programas como o Compra e Poupa”, afirma Eduardo Esparza, VP general manager da Webloyalty Ibéria & LATAM.
Retail media: o motor invisível da Black Friday
O relatório sublinha ainda que o retail media desempenha um papel cada vez mais central no sucesso das campanhas. Com muitos retalhistas a prolongarem promoções durante todo o mês de novembro, a personalização e a segmentação tornam-se armas competitivas.
“A Black Friday e a Cyber Monday são momentos estratégicos de captação de novos clientes. Mas a chave não é apenas gerar tráfego — é garantir que os consumidores ficam. As soluções de retail media impactam-nos no momento ideal, com a oferta certa, enquanto o retalhista recolhe informação estratégica para criar relações duradouras. Todos ganham: marcas, retalhistas e consumidores”, destaca Eduardo Esparza.



