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A Mercadona anunciou um conjunto de medidas que vão beneficiar os cerca de 110.000 trabalhadores da empresa na Península Ibérica, dos quais 7.500 em Portugal. A partir de 2026, todos os colaboradores passarão a ter direito a mais uma semana de férias e a uma gratificação extraordinária equivalente a um salário mensal, num investimento global de 380 milhões de euros.
O Comité de Direção da empresa aprovou o alargamento do período anual de férias de 24 para 29 dias úteis, uma medida que representa um custo de cerca de 100 milhões de euros por ano. Em Portugal, este reforço do descanso anual dos trabalhadores implica um investimento de cerca de 4 milhões de euros. A empresa sublinha que esta decisão tem como objetivo promover uma melhor conciliação entre a vida profissional e familiar, assegurando empregos estáveis, de qualidade e com elevados níveis de satisfação.
Paralelamente, a Mercadona irá distribuir, pelo segundo ano consecutivo, uma gratificação extraordinária no valor total de 280 milhões de euros, correspondente a um salário mensal para cada trabalhador, a pagar em março. Em Portugal, este montante representa cerca de 11 milhões de euros. Este prémio soma-se ao habitual prémio anual por objetivos, que pode corresponder a um ou dois salários mensais, consoante a antiguidade.
Segundo a empresa, estas medidas são fruto dos resultados alcançados em 2025, ano em que, após um aumento salarial transversal de 8,5%, a Mercadona registou desempenhos muito positivos ao nível da produtividade, da eficiência e da melhoria da gestão. A administração considera que investir nos trabalhadores é um fator decisivo para reforçar a competitividade e a liderança da empresa, garantindo que o retorno acompanha o esforço financeiro realizado.
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