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A Mango consolidou o seu progresso durante o primeiro semestre de 2025, ao registar um crescimento de dois dígitos e apresentar resultados históricos. Entre janeiro e junho, a empresa reportou um volume de negócios de 1.728 milhões de euros, o que representa um aumento de 12% face ao período homólogo do ano anterior, e 14% em termos de taxas de câmbio constantes.
A empresa atribui os seus bons resultados à boa receção das suas colecções pelos clientes, juntamente com a sua proposta de valor diferenciada. Além disso, o sólido desenvolvimento e a expansão de todos os seus canais registaram um crescimento equivalente.
O negócio internacional foi responsável por 78% do volume de negócios total no primeiro semestre, com Espanha, França, Turquia, Alemanha e Estados Unidos a destacarem-se como os mercados mais relevantes em termos de receitas. A empresa continuou a expandir a sua rede física, contando atualmente com 2.925 pontos de venda em mais de 120 mercados, após inaugurar 78 novas lojas e renovar outras 30 a nível global. Entre as aberturas mais emblemáticas destacam-se as novas localizações em Munique, Barcelona, Dublin, Londres, Miami e Seattle.
No segmento digital, o canal online representa já 31% do volume de negócios, situando-se acima da média do sector e afirmando-se como uma das principais alavancas de crescimento da Mango. Em 2025, a empresa reforçou ainda a experiência de compra digital com o lançamento do Mango Stylist, uma ferramenta inovadora baseada em inteligência artificial que oferece recomendações personalizadas e dicas de estilo aos utilizadores.
Investimento estratégico e inovação
Durante o primeiro semestre, a Mango investiu cerca de 110 milhões de euros em projetos estratégicos, dos quais 70% destinou-se à abertura e renovação de lojas. O restante foi canalizado para iniciativas como o desenvolvimento do novo campus corporativo, transformação tecnológica e ampliação do centro logístico em Lliçà.
A expansão das linhas de produto é outro destaque, com a abertura da primeira loja Mango Home em Barcelona, a estreia de uma loja Mango Man no Reino Unido e da primeira Mango Teen em Portugal — tornando o mercado português no terceiro maior para esta linha, a seguir ao Reino Unido e Andorra.
Ao nível da liderança, Toni Ruiz foi nomeado presidente do conselho de administração, acumulando o cargo com o de CEO, enquanto Jonathan Andic assumiu a vice-presidência. O conselho foi ainda reforçado com dois administradores independentes: Manel Adell, ex-executivo de multinacionais do sector, e Helena Helmersson, ex-CEO do grupo H&M, demonstrando uma aposta clara no reforço da governação corporativa.
No âmbito legal, a empresa alterou a sua designação social de Punto Fa, S.L. para Mango MNG, S.A., respondendo aos novos requisitos de transparência e supervisão das entidades de interesse público em Espanha.
Sustentabilidade e reputação marcam o primeiro semestre de 2025
A Mango intensificou as suas políticas de sustentabilidade, firmando novas parcerias com entidades como The Post Fiber e Circulose para promover a moda circular e reduzir o impacto ambiental. Estas iniciativas, aliadas ao compromisso com o design aspiracional e serviço de excelência, contribuíram para o aumento do valor da marca e para a subida em rankings de reputação. Em 2025, a Mango subiu 17 posições no ranking Merco, aumentou o valor da marca em 26% segundo a Kantar BrandZ e foi reconhecida como uma das 100 melhores empresas para trabalhar na Europa pelo Financial Times.
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