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Grupo Pepco regista ano de transformação com forte desempenho financeiro em 2025

Pepco desempenho financeiro

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O Grupo Pepco fechou 2025 com um desempenho financeiro sólido e uma execução acelerada do seu plano estratégico. No ano fiscal, abriu 247 novas lojas, otimizou o portefólio e reforçou a marca Pepco como principal motor de crescimento, criando uma base mais robusta para a geração de valor a longo prazo.

Ao longo do ano, o Grupo avançou na simplificação do negócio e no reforço do foco estratégico. A venda da Poundland, concluída em junho de 2025, e a saída total das categorias de bens de grande consumo (FMCG) da marca Pepco permitiram concentrar a atividade exclusivamente em moda e decoração, segmentos com margens mais elevadas.

Esse reposicionamento resultou “numa organização mais simples, ágil e disciplinada, melhor posicionada para captar oportunidades de crescimento e responder de forma eficaz às necessidades em evolução dos clientes, em toda a Europa“, afirma a marca.

O ano de 2025 foi um verdadeiro ponto de viragem para o Grupo. Depois de delinearmos a nossa nova estratégica, em março, o Grupo Pepco executou-a com um ritmo excecional, alcançando progressos significativos num curto período. A decisão de nos focarmos na Pepco e exclusivamente nas nossas principais categorias, de moda e decoração em geral, foi validada por resultados sólidos“, afirma Stephan Borchert, CEO do Grupo Pepco.

 

Desempenho financeiro

Em 2025, a receita do Grupo cresceu 8,7%, atingindo 4,5 mil milhões de euros, apoiada por um retorno ao crescimento positivo das vendas comparáveis de 2,6% e pela expansão contínua de lojas pela Europa.

O EBITDA subjacente (IFRS 16) cresceu 10,3%, para 865 milhões de euros, refletindo uma melhoria de 100 pontos base na margem bruta em relação ao ano anterior, que atingiu 48,0%, impulsionada pela maior eficiência operacional e pela saída das categorias de bens de grande consumo (FMCG).

 

Lucro líquido subjacente cresce 19,7%

O lucro líquido subjacente cresceu 19,7%, para 219 milhões de euros, acompanhado por um cash flow de 334 milhões de euros, reforçando a posição financeira do Grupo. Durante o ano, o Grupo Pepco refinanciou com sucesso a sua dívida, prolongando os prazos de vencimento e reduzindo significativamente os custos médios de juros, aumentando a flexibilidade e a solidez financeira.

A expansão manteve-se consistente, com a abertura de 247 novas lojas em 2025, totalizando 4.359 lojas na Europa. A expansão esteve focada nos mercados de alto retorno da Europa Central e Oriental (CEE) e da Europa Ocidental, que juntos representam os motores de crescimento do Grupo.

Estamos orgulhosos da força e da dimensão da nossa rede de lojas em toda a Europa, com a Pepco a operar atualmente 23 lojas em Portugal Continental, sublinhando a importância deste mercado dentro da presença do Grupo e o seu papel no apoio ao crescimento a longo prazo”, reforça Jorge Barrie Ruiz, Head of Region da Pepco Ibéria.

 

Investimento

A estratégia do Grupo Pepco continua focada na criação de valor a longo prazo, apoiada pelo investimento numa plataforma operacional moderna e escalável. Em 2025, o Grupo acelerou a sua transformação digital, incluindo o desenvolvimento de um novo website, uma aplicação móvel e um programa de fidelização, com lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2026.

Os investimentos em dados, sistemas e capacidades da cadeia de abastecimento estão a reforçar a tomada de decisões, a eficiência operacional e a experiência do cliente.

O impacto social continua a ser alcançado através do programa Future at Heart, através do qual o Grupo Pepco investe mais de 3 milhões de euros anualmente em iniciativas de educação infantil, beneficiando mais de 90.000 crianças por ano, em parceria com mais de 50 ONG nos seus mercados.

 

Perspetivas para 2026

O Grupo Pepco continua confiante na sua estratégia e nas perspetivas de crescimento tanto na Europa Central e Oriental como na Europa Ocidental. Para 2026, tem como meta a abertura de aproximadamente 250 novas lojas, com a maioria concentrada na região da Europa Central e Oriental, e acelerar a expansão em mercados estratégicos da Europa Ocidental, incluindo a Península Ibérica e Itália.

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Por Bárbara Sousa

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