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Electrão já recolheu mais de 20 mil toneladas de equipamentos elétricos

Nos primeiros seis meses do ano a reciclagem aumentou 57%.

Electrão recolha eletrodomésticos

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A reciclagem de equipamentos elétricos usados cresceu 57% nos primeiros seis meses do ano. A afirmação é da Electrão, que refere que, entre janeiro e junho deste ano a entidade recolheu e enviou para reciclagem mais de 20 mil toneladas de equipamentos elétricos usados, o que representa um aumento significativo em relação às 13 mil toneladas encaminhadas para reciclagem no período homólogo.

A explicação, segundo a Electrão, deve-se às recolhas asseguradas diretamente pela entidade, no âmbito de várias campanhas desenvolvidas, mas resulta também do envolvimento dos parceiros operacionais e ainda do aumento do número de locais de recolha.

A maior parte dos equipamentos enviados para reciclagem, 84% do total, que corresponde a mais de 17 mil toneladas, foi recolhida através da rede Electrão que registou uma subida nas recolhas de 51% no último ano. Este dado é particularmente revelante porque é demonstrativo do esforço operacional que o Electrão tem realizado nos últimos anos”, realça o diretor de Elétricos e Pilhas do Electrão, Ricardo Furtado.

 

Rede

A rede Electrão tem, atualmente, à disposição do cidadão mais de 15.300 pontos onde é possível colocar pilhas, baterias e equipamentos elétricos usados, o que significa que existe, pelo menos, um local de recolha por cada mil habitantes (consultar www.ondereciclar.pt).

Entre os equipamentos elétricos mais reciclados neste primeiro semestre, atendendo ao peso, estão sobretudo os grandes eletrodomésticos, como máquinas de lavar e de secar roupa. Seguem-se os equipamentos de regulação de temperatura, como frigoríficos, arcas congeladoras e radiadores. Surgem depois os pequenos aparelhos elétricos, como torradeiras e ferros de engomar; os equipamentos de informática e telecomunicações; ecrãs e televisores e as lâmpadas.

 

Recolha porta-a-porta

De referir que o Electrão oferece um serviço de recolha porta-a-porta para grandes eletrodomésticos. Uma recolha que é gratuita e está, atualmente, ativa em 12 municípios da Área Metropolitana de Lisboa e da região Oeste: Almada, Amadora, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Odivelas, Palmela, Seixal, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Sintra.

No futuro, e segundo Ricardo Furtado, pretende-se que o projeto seja alargado a mais concelhos.

A recolha de equipamentos elétricos porta-a-porta é uma das estratégias mais visíveis de combate ao mercado paralelo. Um estudo desenvolvido pelo Electrão concluiu que 75% dos equipamentos elétricos usados, colocados pelo cidadão na via pública, para recolha posterior por parte dos serviços municipais, são desviados para o mercado paralelo e não chegam às unidades de tratamento onde seriam corretamente descontaminados e reciclados. Esta situação é preocupante tendo em conta que muitos equipamentos usados têm componentes perigosos.

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