Mars animais de estimação
Foto Shutterstock
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Donos de animais de estimação querem colaborar com autarquias para tornar Portugal mais pet-friendly

45% dos donos de animais de estimação sentem falta de restaurantes que aceitem animais

A multinacional Mars comunicou o resultado do estudo “A better world for pets: os animais de estimação em Portugal” que apresenta um retrato sobre os donos de animais de estimação em Portugal e a sua perspetiva e análise sobre o quão pet-friendly são as nossas cidades.

Com este estudo, a dona das marcas Whiskas e Pedigree pretende dar destaque a possíveis iniciativas de colaboração e projetos que possam criar “um mundo melhor para os animais de estimação”, para os seus donos e para todos os que os rodeiam.

 

Cão, gato ou periquito

O cão é o animal de estimação mais popular em Portugal, com 63% dos inquiridos a afirmarem ter um cão em casa. Logo em seguida surgem os gatos (58%) e, a uma grande distância, as aves e os peixes, com apenas 13% e 9%, respetivamente, a afirmarem ter estes animais de estimação. Mais de metade dos donos (55%) vivem em apartamentos e tem mais de 35 anos (67%). Mas apenas 36% tem filhos menores a seu cargo.

Estes animais de estimação chegaram aos atuais donos, sobretudo, através de um amigo ou conhecido, 48% no caso dos cães e 47% no dos gatos, sendo que cerca de 20% os adotaram através de associações de defesa de animais. No caso dos cães, importa acrescentar, ainda, que 21% foram adotados através de criadores e, no dos gatos, que 20% foram recolhidos na rua.

Quase metade dos donos dos cães garantem que passam diariamente entre 30 minutos a uma hora a brincar ou a passeá-lo. E 36% fá-lo durante mais tempo. Já os donos dos gatos afirmam passar apenas quatro horas por semana a interagir com o seu animal de estimação, um número bastante mais baixo.

 

Portugal é pet-friendly?

Os donos de animais de estimação portugueses consideram que uma cidade é pet-friendly quando existem suficientes parques e zonas verdes (73%), e quando as autarquias adotam e implementam políticas pet-friendly (64%).

No que respeita à vivência diária das cidades portugueses na companhia de animais de estimação, aquilo de que os donos de cães e gatos mais sentem falta nos locais onde residem é, por ordem de importância: estabelecimentos de restauração que aceitem a entrada de animais de estimação (45%), mais parques e zonas verdes (34%), e 32% indicam que gostariam de ter mais locais onde pudessem deixar os seus animais enquanto estão a trabalhar. Além disso, nove em cada 10 donos nunca levaram os seus animais consigo em transportes públicos.

Quase metade (48%) dos donos afirma não conhecer nem frequentar locais pet-friendly com os seus animais de estimação, uma estatística que indica que uma percentagem muito considerável dos portugueses não realiza atividades de lazer fora de casa na companhia dos seus animais de estimação. Ainda assim, 30% afirmam conhecer centros comerciais que permitem a entrada de animais e 28% conhecem estabelecimentos de restauração.

Além disso, cerca de uma em cada três pessoas afirma já terem sido impedida de entrar em locais de negócio, comércio ou serviços por estar acompanhada pelo seu animal de estimação.

 

Cidades portuguesas recebem “Bom”

Numa escala de 0 a 10, em que 0 é nada amiga dos animais e 10 é muito amiga dos animais, os donos de animais de estimação em Portugal atribuem, em média, um 7,13 à cidade em que vivem, ou seja, um Bom.

Mas ainda neste ponto, destaca que mais de 80% daqueles que têm animais de estimação se mostraram disponíveis para colaborar com a autarquia local no sentido de melhorar o local onde residem e torná-lo mais pet-friendly.

 

Principais conclusões

O estudo da Mars sobre animais de estimação em Portugal revela um panorama promissor, mas com desafios significativos. Este estudo não só fornece dados valiosos, mas também destaca o potencial para transformações significativas em território nacional, que promovam uma melhor coexistência entre humanos e animais de estimação.

A Mars, ao divulgar estes resultados, “expressa a clara intenção de que os mesmos sirvam como catalisador para um diálogo contínuo e ações concretas. O objetivo é fomentar uma colaboração sustentada entre cidadãos, empresas e autoridades locais, com o objetivo de criar ambientes mais inclusivos e amigáveis para animais de estimação e seus donos” afirma.

Por exemplo, os donos de animais atribuem uma classificação média de 7,13 em 10 às suas cidades quanto à adaptação aos animais de companhia, este dado indica uma base extremamente positiva, mas com margem considerável para melhorias. E se aliarmos este 7,13 à disponibilidade de mais de 80% dos proprietários de animais para colaborar com as autarquias locais que tornem os municípios mais pet-friendly, percebemos que estamos perante uma oportunidade única para o envolvimento cívico – em que cidadãos e instituições públicas podem trabalhar em conjunto para desenvolver soluções inovadoras.

O estudo identifica áreas específicas que necessitam de atenção, como a falta de estabelecimentos de restauração que aceitem animais, e a necessidade de mais espaços verdes adequados. Estas constatações oferecem diretrizes para futuras políticas e iniciativas municipais no que se refere ao bem-estar animal.

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Por Bárbara Sousa

I am a journalist and news editor with eight years of experience in
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