O Carrefour fechou todas as suas lojas em Omã, após uma retirada semelhante da Jordânia dois meses antes. O retalhista francês tem sido alvo de campanhas de boicote de grupos que alegam que tem ligações a Israel.
As operações em Omã foram encerradas a 7 de janeiro, com a Majid Al Futtaim, parceira de franchising do Carrefour no Médio Oriente, a substituir gradualmente a insígnia francesa pela sua nova marca Hypermax. Esta transição reflete as mudanças implementadas na Jordânia em novembro passado.
Boicote
A empresa francesa não apresentou razões específicas para a sua retirada, limitando-se a agradecer aos clientes, através do Facebook, pelos “anos de apoio”.
Não obstante, as tensões geopolíticas na região terão sido, provavelmente, um fator de decisão, já que o Carrefour é um dos visados do movimento BDS (Boycott, Divestment, and Sanctions), que defende boicotes a empresas que alegadamente têm ligações a Israel. Outras empresas na lista BDS são a Starbucks, a Siemens, a SodaStream, a Expedia, a Disney+ e a McDonald’s. De acordo com o BDS, as campanhas de boicote causaram danos financeiros substanciais.