A Sogrape Vinhos acaba de lançar Azevedo, uma nova marca de vinho verde que explora a riqueza da casta Alvarinho, considerada internacionalmente como uma das grandes castas brancas portuguesas e uma das melhores do mundo.
A marca vai contar, neste momento de lançamento, com duas referências: Azevedo Loureiro/Alvarinho 2017 e Quinta de Azevedo Reserva 2017.
“Temos já no portfólio da Sogrape marcas de grande notoriedade nos vinhos verdes, mas com Azevedo damos um novo passo para vinhos que satisfaçam o consumidor que tem preferência por vinhos brancos frescos e aromáticos, mas com uma maior complexidade, um sabor mais persistente e menos gás. Este é o perfil que tem registado maior crescimento e Azevedo responde a esta tendência de modernidade. De resto, estamos também a dar resposta ao reconhecimento crescente que a casta Alvarinho tem vindo a conquistar não só em Portugal como internacionalmente”, afirma João Gomes da Silva, administrador da Sogrape Vinhos.
A Sogrape – e a família Guedes em particular – está historicamente ligada aos vinhos verdes e, com a aquisição da Quinta de Azevedo, em 1980, consolidou a base da sua operação na região. “A Sogrape está na Quinta de Azevedo há muito tempo, mas agora com uma perspetiva diferente. O Alvarinho, com o seu excelente potencial de envelhecimento e enquanto casta emblemática da região, tinha que fazer parte deste projeto“, afirma António Braga, o enólogo que assina as novas referências Azevedo. “Loureiro/Alvarinho é um lote muito feliz, porque traz toda a frescura, acidez e intensidade tropical do Loureiro e, por outro lado, a complexidade, densidade, cremosidade e fruta madura do Alvarinho“, explica o responsável pelos novos vinhos verdes da Sogrape. “Com a mesma composição em termos de lote – 70% Loureiro e 30% Alvarinho –, o perfil destes dois novos vinhos segue dois ângulos distintos: se por um lado o Azevedo Loureiro/Alvarinho entrega frescura e presença intensa, num vinho que se adapta a momentos de consumo descontraídos, o Quinta de Azevedo Reserva é aromaticamente mais subtil, revelando uma complexidade, textura e presença multidimensional em boca, com uma vocação claramente gastronómica”, conclui António Braga.
Em ambos os casos, Loureiro complementa-se com Alvarinho, duas variedades que prevalecem nos mais de 30 hectares de vinha da Quinta de Azevedo.